Helena - Uma história bem fraquinha de Yuri pra vocês.....só pra me dar um tempinho pra aquecer pro Lemon ^~
Aviso - Quando tiver isso '....' significa que o personagem está pensando.
Aviso2 - Quando tiver *....* quer dizer que o personagem está contando a historia....você vai entender ^~
1.Minha Enfermeira Favorita. [Único]
*Nunca fui de ficar quieta.....não gosto de ouvir calada também, talvez, foi esse meu genio que me levou até ela.*
Roberta entra no colegio com a sua bolsa nas mãos e o seu grupo de três rapazes. Roberta era alta, forte e deveras bonita. Seu charme á fazia parecer muito educada e culta, não que ela não fosse, mas não usava com muita frequencia esses seus lados.
*Eu tinha apenas 16 e já sabia que não gostava de superioridade...meu grupo era formado por três garotos e eu, Carlos é o mais velho, Felipe é o do meio e Diego é o caçula, por eu ser forte e eles honestos, estamos juntos desde a 4° série, muitos garotos tentam nos agredir....temos varias regras, só brigar se realmente for necessario, ninguém se mete na briga de outro, a não ser que o adversario jogue sujo...somos unidos, mas, todos os três possuem namoradas...eu sou a unica que não ligo muito pra isso.*
Na sala, Roberta senta no meio, dois deles sentam ao lado dela e outro fica atras.
*Muitas vezes, pareço alguém importante com uma escolta....aonde quer que eu vá.....eles me seguem.*
No intervalo, um grupo de dois garotos começam a querer brigar com Roberta, porém, Diego se intromete e leva um soco no rosto, Roberta se irrita e com classe - e com os punhos - coloca os dois garotos no chão, entretanto, sem querer, machuca a sua mão. Carlos diz.
-Você foi muito precipitado Diego!
-Desculpe.... - Diego diz sentado no chão.
Roberta estende a mão para ele e diz.
-Obrigada... - pisca pra ele.
Diego segura a mão dela e se levanta. Antes de olhar novamente para Roberta, ela lhe dá um tapa.
-Você quebrou uma regra...
-Já esperava por isso. - Diego diz e sorri.
-Carlos, Felipe - Roberta fala - vocês dois podem voltar para a sala....eu vou levar Diego na enfermaria....
-Mas por que? - Diego pergunta.
Roberta limpa o sangue que estava escorrendo acima da sombrancelha de Diego e diz.
-O anel dele te macchucou. Vamos?
-Tudo bem...
Na enfermaria, Diego entra primeiro e uma das enfermeiras o atende, a outra olha para Roberta um pouco impressionada, ao perceber o olhar, Roberta o retorna.
*Então, foi a primeira vez que há vi....me olhando daquele modo....não foi preciso dizer nada......apenas olha-la me fez sentir como se já a conhecesse*
A enfermeira se retorna ao normal e diz.
-Bom dia, meu nome é Paloma....você é alguma aluna nova?
-Sim....cheguei hoje. - Roberta responde.
Paloma aponta para a cadeira a sua frente e diz.
-Sente-se.
-Não é necessario...Eu só vou esperar o meu amigo.
-Se está na enfermaria.....quer dizer que tem algo.
-Mas, como disse, só est.... - é interrompida.
-Sente-se.
*Sua tranquilidade e sua calma me guiaram até aquela cadeira........realmente, eu não tinha dor alguma......mas....*
Olhando o rosto de Roberta de perto para ver algum arranhão, Paloma diz.
-O que aconteceu?
-Dois garotos começaram a implicar, meu amigo me defendeu....mas, acabou perdendo.
-Você gosta de se meter em brigas?
-Se elas forem realmente necessarias.
-Hã? - olha para os olhos de Roberta.
-Se eu tiver um motivo em especial.
-Sua mão.
-O que?
Paloma volta a se sentar na cadeira e estende a mão para Roberta.
-Me dê sua mão.
Roberta coloca a mão que havia batido no garoto em cima da mão de Paloma, a mão dela, estava com um corte nos punhos e bem vermelha. Paloma começa a tratar o ferimento.
-Quantos anos você tem, Paloma? - Roberta pergunta.
-Não é meio indelicado pergntar isso? - sorri desajeitadamente.
-Não sou um garoto.
-23...
-É jovem para um enfermeira.
-Você acha?
-Mas é muito bonita....
Paloma ergue a cabeça para Roberta e fica olhando corada nos olhos da garota. Realmente, Paloma era muito linda, um pouco mais baixa que Roberta ela possuia olhos azuis e seu cabelo era longo, liso e ondulado nas pontas, ela era muito bonita e fofa.
-O-obrigada... - Paloma volta a atenção para o ferimento - Gosto do seu proposito.
-Hum?
-Lutar quando tem um motivo....é poetico, mas, é um bom objetivo.
Apos o terminio dos curativos em ambos os estudantes, Paloma diz.
-O certo seria, "voltem sempre" mas, no caso é "não voltem sempre". - sorri.
-Desculpe pelo encomodo. - os dois dizem juntos.
No corredor, indo para a sala de aula, Roberta pergunta.
-O que devo fazer para ir na enfermaria?
-Se machucar.... - Diego diz.
-Esse é o lógico... - ri um pouco.
-Voces dois! - o coordenador diz - já para a direção!
-Certo! - os dois dizem tranquilamente mudando de rota.
Na enfermaria, a amiga de Paloma diz.
-Você está distraida....
-Um pouco.
-É aquela garota?
-Não seja boba!
-Eu vi como você ficou quando ela entrou.....
-Não é nada disso que está pensando.
-Sete anos é muito tempo.
-Do que esta falando?
-Aquela é Roberta, seus pais a colocaram num apartamento vivendo sozinha desde os 9 ou 8 anos de idade.....ela é o tipo de garota solitaria....o diretor estava falando dela em uma reunião.
-Hum...
Saindo do trabalho, Paloma vê Roberta varrendo a entrada do colegio.
-Por que está fazendo isso? - Paloma pergunta.
Roberta se assusta um pouco e ergue a mão para Paloma.
-Ou isso ou os banheiros......
-Um castigo? - sorri.
-Um castigo.
-Quer ajuda?
-Você ja me ajudou o suficiente hoje.
-Ah.....mas eu posso te ajudar mais um pouco agora também....
-É melhor ir para casa...está tarde e seu marido deve estar a lhe esperar.
-Acha que sou jovem para ser enfermeira, mas, não acha que eu seja para me casar?
-Hã?
-Eu não sou casada!
-Hum...mas, tudo bem, eu estou quase terminando, se quer me ajudar, espere-me. Vamos juntas.
-Ah... - corando - tu-tudo bem.
Depois de alguns minutos, Roberta acaba e as duas vão embora conversando. No outro dia, Roberta aparece de novo na enfermaria com um machucado. No dia seguinte e na semana seguinte também. Em um dia, ao sentar-se na cadeira com o seu braço roxo, Paloma pergunta.
-Todos os dias...Você está sendo odiada ou algo assim?
-Não sei....talvez.
-Talvez?
-Talvez essa seja a unica forma de lhe ver.
Paloma fica vermelha.
-Unica forma?
-Isso aqui é uma enfermaria não?
-Francamente....pare de fazer essas coisas.
-Um jantar.
-Hã?
-Eu quero chamar você para Jantar comigo...mas eu não me lembro que nome se dá a isso...como era mesmo? ' ca...ca.....casamento? não! Er......en....coto......en...'
-Um encontro?
-Isso! Um encontro.
-Se você prometer parar de se machucar, eu janto com voce.
-Feito! - sorri - hoje as oito em minha casa...
-Tudo bem....
Roberta se levanta e diz.
-Mal posso esperar....
A amiga de Paloma se aproxima e diz.
-Encontro?
-Eu não entendo o por que eu disse encontro...... - fica sem jeito.
-Hahahahahaha.
De noite, Paloma toca a campainha e Roberta abre a porta e diz.
-Bem vinda.
-Obrigada....
-Vamos, entre.
As duas conversam bastante, Roberta havia feito dois pratos deliciosos. A comida, a conversa, o humor, tudo estava maravilhosamente bem, até que fica tarde e Paloma olha para o relogio.
-Oh....já é tão tarde assim....Sinto, mas tenho que ir.
-As horas correm quando nos divertimos.
-É verdade....
Indo em direção da porta, Paloma diz.
-Eu realmente me diverti muito hoje.
-Eu também.
Roberta abre a porta e Paloma diz.
-Bem, até mais.
-A..... - segura o braço de Paloma com uma mão.
Sem mais demora, Roberta segura o rosto de Paloma e o beija. Paloma fica sem reação. Ao retirar os seus labios dos dela, Roberta sorri.
-O que.......?
-Um presente por passar algumas horas comigo.
-Um presente?
-Sim.
Ao fechar a porta, Roberta coloca a ponta dos dedos nos lábios.
-' Com certeza... - Roberta pensa - eu não sinto uma simples amizade por Paloma......'
Andando em direção a sua casa, Paloma pensa.
-' Por que fiquei tão desapontada só por que foi um curto beijo?'
*Eu já havia descoberto....estava amando uma enfermeira.....sete anos mais velha e faria de tudo para te-la.....te-la só para mim.....depois daquilo.....eu não fui mais na enfermaria.....só, depois de muito tempo*
Ajudando Carlos a andar, Roberta o leva para a infermaria e o deita numa cama. A enfermeira pergunta.
-O que aconteceu?
-Acerto de contas... - Roberta explica - até que você se saiu bem Carlos.
-Calada! - Carlos diz com dor - Você teve que me carregar....
-Idiota...eu faria isso por qualquer um de vocês....
-Afaste-se um pouco Roberta. - a enferemeira diz.
Paloma fica olhando para Roberta um pouco impressionada.
-Por que esse olhar? - Roberta diz se aproximando.
-Só achei um pouco estranho....
O lugar onde Paloma estava era um não dava pra ver direito a enfermeira cuidando de Carlos.
-É um pouco....
-Você não veio mais aqui...
Pouco proxima de Paloma, Roberta para e diz.
-Só estou cumprindo a minha promessa.
Paloma se assusta, a outra enfermeira diz.
-Você tinha que ve-la.....ela mudava toda hora de humor! E de repente, sem querer ela trocava o nome de algo pelo seu!
Roberta se impressiona e Paloma fica muito vermelha.
-Mas o que!?! - Paloma diz.
-Isso é verdade? - Roberta pergunta.
-Talvez.....um pouco.....
-Já era de se esperar....
-O que?
Roberta agarra Paloma e a beija, os dois arredam um pouco a cortina para ver. Num beijo fascinante, as duas garotas estavam envolvidas. Roberta começa a subir sua mão por de baixo da blusa de Paloma, porém, Paloma se lembra de um vestigio de seu passado empurra a Roberta - os dois fecham a cortina - e lhe dá um tapa. Assustada com o que fez, Paloma tenta falar mas, é interrompida.
-Isso.... - Roberta vira-se para ela com um sorriso - também já era de se esperar.... - começa a andar em direção da porta - Carlos, vou lhe esperar na sala.
-Certo! - Carlos responde.
Paloma fica sem reação. Ao sair da enfermaria, Roberta se encosta na porta e toca no lado em que foi "tapeada", sorri e vai para sala.
Duas semanas depois, a amiga de Paloma a pega olhando para o nada, batendo a caneta na mesa e apoiando a cabeça em suas mãos.
-Paloma?
-Si-sim? - se assusta.
-Tudo bem querida?
-Cla-claro! - sorri sem jeito - por que não estaria?
-Faz duas semanas que não á vê...não é?
A face de Paloma fica preocupada e sincera.
-O que faço? Eu não queria mas....meu passado não deixou.
-Passado? Está falando daquele passado?
-É.....eu assumo que não á vejo como uma simples aluna.....
-Mas....?
-Eu não sei se devo ir ve-la....
-Coragem...quando gostamos de alguém, temos que ter coragem.
-E se ela me odiar?
-Ai, você diz que á ama.
Paloma fica vermelha.
-Que amo?
Carlos, Felipe e Diego entram na enfermaria e Carlos diz.
-Enfermeira Paloma...
-Sim? - Paloma responde e volta a cor normal.
-Tem falado com Roberta esses dias?
-Como assim?
-Ela não vem ás aulas á duas semanas, não atende o telefone e não sabemos onde ela mora.....você sabe algo sobre?
-Não..... - se preocupa - eu não sei.....
-Bem....se souber, por favor nos avise.
-Tudo bem.
Os três saem da enfermaria.
-Preocupada? - a amiga de Paloma diz.
-Nem um pouco.....
-Orgulhosa...
Depois das aulas, Roberta acaba seu trabalho e andando pelas ruas, sem perceber, se dá de cara com o prédio em que Roberta morava.
-' O que estou fazendo aqui?' - Paloma pensa.
Primeiro recusa, mas, logo depois, Paloma decide ir até o apartamento de Roberta. Ao passar pela recepção, o gerente diz.
-Senhorita! Senhorita!
Paloma percebe que é com ela, vai até ele e pergunta.
-Me chamou?
-Você é amiga de Robertinha não?
-É....sou....
-Roberta não sai do quarto faz um bom tempo.... - entrega uma chave á Paloma - não sei o que está acontecendo, mas, toda vez que bato ela não responde....poderia averiguar por mim?
-Mas....
-Por favor....não contarei a ninguém, estou deveras preocupado.
-Tudo bem...tudo bem....
Ao chegar na frente do apartamento, Paloma abre a porta do quarto, entra, e a tranca. O quarto estava uma bagunça, Paloma coloca suas coisas no chão e começa a procurar Roberta.
-Roberta! Você está ai? Sou eu....Paloma! Roberta? Rob..... - entra no quarto e á vê.
Roberta estava jogada na cama, de olhos fechados e aparentemente mais magra. Seu rosto estava machucado, havia varios cortes, seus braços também. Paloma entra e tenta acorda-la.
-Roberta! Roberta! Roberta! Por favor, abra os olhos! Abra os olhos!
Devagarzinho, Roberta abre os olhos e vê o rosto preocupado de Paloma.
-O que aconteceu com você? - Paloma pergunta.
*Eu pensei....eu pensei que iria morrer....todos os dias, como eu quis ouvir essa doce voz......ver este rosto......*
-Pa....lo....ma.... - assustada.
-O que aconteceu com você?
-Me....tire......me.....tir....re.....daqui......Pa....Paloma......me....
-Calma, calma....eu farei isso agora mesmo - tecla alguns numeros no celular - Vitor? Paloma, desculpe, eu prometi eu sei.....Rua Belton, prédio Guzzoé apartamento 344, depressa!
Paloma procura algumas roupas de Roberta, coloca em uma bolsa e seu amigo chega.
-Paloma! - Vitor diz batendo na porta.
-Estou aqui... - abre a porta - pegue a garota, rapido!
Vitor coloca Roberta no colo, que havia acabado de perder a consciencia, e a leva para o carro. Depois de algumas horas no soro, Roberta acorda com a vista embaciada. Olha para o seu lado e vê Paloma segurando sua mão dormindo com a cabeça encostada na barriga de Roberta.
-' Desculpe.....desculpe te envolver......desculpe.....' - Roberta pensa.
-Ela já está ai.... - uma voz feminina surge e a amiga de Roberta aparece - á um tempo, não larga a sua mão e não sai do seu lado nem por um segundo.
-Pensei que......ela me........odiasse.....
-Acredite, ela pensou a mesma coisa.
Roberta olha para a mulher e depois para Paloma. Roberta pega no sono outra vez. Depois de um dia inteiro dormindo, Roberta acorda e ao seu lado, Paloma está acordada olhando para o rosto da garota.
-Pa......loma.......
-Como vai?
-Internada em um hospital.....
-Eu vejo.....o que diabos aconteceu com você?
Apertando um pouco os lençois que estavam abaixo de suas mãos, Roberta olha para outro lugar e diz.
-Você ja deve saber.......que eu moro sozinha por que meus pais quizeram.....não é?
-Isso eu sei.
-Isso é mentira!
-Hã?
-Minha mãe se casou com um outro cara, meu pai morreu.......ela decidiu me colocar em outro ambiente, mas, aquele bastardo.....algumas vezes ele ia até o meu apartamento, e , dizia que se não o fizesse com ele.....ele iria matar minha mãe...esse, esse idiota é um masoquista! Ele....ele....sempre me feria........mas, da ultima vez.......eu......eu........
Paloma senta-se ao lado de Roberta na cama e a abraça.
-Não precisa mais dizer.....eu já entendi.
-' E eu também.' - o policial que estava silenciosamente no canto junto á mãe de Roberta pensa.
Os dois saem do quarto de fininho enquanto Roberta agarra-se á Paloma e começa a chorar.
Após Roberta receber alta, sua mãe á convida para morar novamente com ela, porém, a garota recusa e prefere morar só. O seu padrasto havia sido preso. Depois de um dia de alta, de tarde, Paloma vai visitar a garota. Ao abrir a porta e ver Paloma, Roberta diz.
-Olá....
-Posso entrar?
-Claro....fique avontade, mas, vou logo avisando que está uma bagunça.
O apartamento não estava muito bagunçado, Paloma coloca sua bolsa em cima do sofá e fica de costas para Roberta.
-Soube que você recusou morar com sua mãe..... - Paloma diz.
-Eu já me acostumei a viver sozinha.
-Me desculpe.
-Pelo o que?
-Pelo tapa...estou deveras arrependida.
-Se me der um beijo, acho que posso te perdoar.
-O que?
Roberta se aproxima de Paloma, coloca a mão na bochecha de Paloma e diz.
-Um beijo....
-Por que insiste em querer me beijar? - vermelha.
-Por que eu te amo.
Paloma se assusta.
-Vo....
-Só de ficar perto de você, tenho que ficar me jogando varias bombas d'água......por que fico fervendo.....querendo te beijar, te tocar, te ter somente para mim....
Paloma se afasta.
-O que está dizendo? Nós duas somos mulheres e eu sou mais velha do que você sete anos!
-O que posso fazer? Estou totalmente louca por você....O que te proibe tanto de ficar comigo?
-Meu passado....
-Você foi abusada e ficou traumatizada e agora não consegue deixar que ninguem te toque?
-Como você sabe?
-Eu acertei?
Um silencio morbito se faz.
-Mas importante que isso... - Roberta fala - eu não vou te machucar.... - agarra Paloma com um das mãos e coloca a outra no rosto dela - nunca faria isso.....eu vou te amar, te amar, te amar e te amar mais ainda, até que você me ame também.
-E se eu nunca te amasse?
-Morreria tentando....perai, amasse?
-Eu.....acho que......eu amo....você.....também.
Roberta sorri e beija Paloma, um beijo romantico, porém, parado.
-Seu beijo está estranho... - Paloma diz.
-Se você me der permissão.....eu não vou me limitar.
-Permissão?
-Você confia em mim?
-Eu............confio! - seriamente.
Sem demora, Roberta começa a beijar Paloma de um jeito mais fogoso e á leva para o quarto, sem querer se bate na parede e faz uma cara de dor.
-Tudo bem? - Paloma pergunta.
-Tá brincando? - joga Paloma na cama.
Sensualmente Roberta retira a blusa de Paloma e aos beijos retira o sutiã dela também. Roberta desce sua boca pelo torax de Paloma, beija o bico dos peitos dela e vai descendo.
-Rob.....Roberta.....o que vai fazer?
-Procure relaxar.....
-Você não deveeria tir..... - Roberta começa a acariciar o *** de Paloma - Ro...roupa....
Com muita paixão, Roberta faz Paloma gozar de varias formas - e é claro que goza bastante também -.
Quase amanhecendo, Paloma estava deitada no "colo" de Roberta adormecida e Roberta estava olhando para a luz da lua pela janela. Ao acordar, sem querer, Paloma vê Roberta acordada e diz.
-Não consegue dormir?
Roberta volta o seu olhar novamente para Paloma, sorri e acaricia o rosto da garota.
-Não é isso.....só quero curtir um pouco mais essa felicidade.
Paloma ergue seu corpo, vai até os lábios de Roberta e lhe dá um selinho.
-É melhor dormir.... - deita-se outra vez - amanhã você tem aula.
-E você trabalho.
-Eu me viro.
-Mas as suas roupas são as mesmas de ontem.
-Só você sabe disso.
-Paloma...
-O que?
Roberta retira a blusa - por que estava com calor - e abraça Paloma. Paloma passa os dedos nas costas de Roberta e diz.
-Roberta....estas cicatrizes.....
-Prefere que eu coloque a blusa outra vez?
-Não...eu prefiro desse jeito....
-Paloma eu te amo.
-Eu também amo você....
As duas beijam-se.
*Eu sempre pensei que iria ser sozinha....mas as doces palavras de alguém...fizeram-me a pessoa mais feliz deste mundo....*
Aviso2 - Quando tiver *....* quer dizer que o personagem está contando a historia....você vai entender ^~
1.Minha Enfermeira Favorita. [Único]
*Nunca fui de ficar quieta.....não gosto de ouvir calada também, talvez, foi esse meu genio que me levou até ela.*
Roberta entra no colegio com a sua bolsa nas mãos e o seu grupo de três rapazes. Roberta era alta, forte e deveras bonita. Seu charme á fazia parecer muito educada e culta, não que ela não fosse, mas não usava com muita frequencia esses seus lados.
*Eu tinha apenas 16 e já sabia que não gostava de superioridade...meu grupo era formado por três garotos e eu, Carlos é o mais velho, Felipe é o do meio e Diego é o caçula, por eu ser forte e eles honestos, estamos juntos desde a 4° série, muitos garotos tentam nos agredir....temos varias regras, só brigar se realmente for necessario, ninguém se mete na briga de outro, a não ser que o adversario jogue sujo...somos unidos, mas, todos os três possuem namoradas...eu sou a unica que não ligo muito pra isso.*
Na sala, Roberta senta no meio, dois deles sentam ao lado dela e outro fica atras.
*Muitas vezes, pareço alguém importante com uma escolta....aonde quer que eu vá.....eles me seguem.*
No intervalo, um grupo de dois garotos começam a querer brigar com Roberta, porém, Diego se intromete e leva um soco no rosto, Roberta se irrita e com classe - e com os punhos - coloca os dois garotos no chão, entretanto, sem querer, machuca a sua mão. Carlos diz.
-Você foi muito precipitado Diego!
-Desculpe.... - Diego diz sentado no chão.
Roberta estende a mão para ele e diz.
-Obrigada... - pisca pra ele.
Diego segura a mão dela e se levanta. Antes de olhar novamente para Roberta, ela lhe dá um tapa.
-Você quebrou uma regra...
-Já esperava por isso. - Diego diz e sorri.
-Carlos, Felipe - Roberta fala - vocês dois podem voltar para a sala....eu vou levar Diego na enfermaria....
-Mas por que? - Diego pergunta.
Roberta limpa o sangue que estava escorrendo acima da sombrancelha de Diego e diz.
-O anel dele te macchucou. Vamos?
-Tudo bem...
Na enfermaria, Diego entra primeiro e uma das enfermeiras o atende, a outra olha para Roberta um pouco impressionada, ao perceber o olhar, Roberta o retorna.
*Então, foi a primeira vez que há vi....me olhando daquele modo....não foi preciso dizer nada......apenas olha-la me fez sentir como se já a conhecesse*
A enfermeira se retorna ao normal e diz.
-Bom dia, meu nome é Paloma....você é alguma aluna nova?
-Sim....cheguei hoje. - Roberta responde.
Paloma aponta para a cadeira a sua frente e diz.
-Sente-se.
-Não é necessario...Eu só vou esperar o meu amigo.
-Se está na enfermaria.....quer dizer que tem algo.
-Mas, como disse, só est.... - é interrompida.
-Sente-se.
*Sua tranquilidade e sua calma me guiaram até aquela cadeira........realmente, eu não tinha dor alguma......mas....*
Olhando o rosto de Roberta de perto para ver algum arranhão, Paloma diz.
-O que aconteceu?
-Dois garotos começaram a implicar, meu amigo me defendeu....mas, acabou perdendo.
-Você gosta de se meter em brigas?
-Se elas forem realmente necessarias.
-Hã? - olha para os olhos de Roberta.
-Se eu tiver um motivo em especial.
-Sua mão.
-O que?
Paloma volta a se sentar na cadeira e estende a mão para Roberta.
-Me dê sua mão.
Roberta coloca a mão que havia batido no garoto em cima da mão de Paloma, a mão dela, estava com um corte nos punhos e bem vermelha. Paloma começa a tratar o ferimento.
-Quantos anos você tem, Paloma? - Roberta pergunta.
-Não é meio indelicado pergntar isso? - sorri desajeitadamente.
-Não sou um garoto.
-23...
-É jovem para um enfermeira.
-Você acha?
-Mas é muito bonita....
Paloma ergue a cabeça para Roberta e fica olhando corada nos olhos da garota. Realmente, Paloma era muito linda, um pouco mais baixa que Roberta ela possuia olhos azuis e seu cabelo era longo, liso e ondulado nas pontas, ela era muito bonita e fofa.
-O-obrigada... - Paloma volta a atenção para o ferimento - Gosto do seu proposito.
-Hum?
-Lutar quando tem um motivo....é poetico, mas, é um bom objetivo.
Apos o terminio dos curativos em ambos os estudantes, Paloma diz.
-O certo seria, "voltem sempre" mas, no caso é "não voltem sempre". - sorri.
-Desculpe pelo encomodo. - os dois dizem juntos.
No corredor, indo para a sala de aula, Roberta pergunta.
-O que devo fazer para ir na enfermaria?
-Se machucar.... - Diego diz.
-Esse é o lógico... - ri um pouco.
-Voces dois! - o coordenador diz - já para a direção!
-Certo! - os dois dizem tranquilamente mudando de rota.
Na enfermaria, a amiga de Paloma diz.
-Você está distraida....
-Um pouco.
-É aquela garota?
-Não seja boba!
-Eu vi como você ficou quando ela entrou.....
-Não é nada disso que está pensando.
-Sete anos é muito tempo.
-Do que esta falando?
-Aquela é Roberta, seus pais a colocaram num apartamento vivendo sozinha desde os 9 ou 8 anos de idade.....ela é o tipo de garota solitaria....o diretor estava falando dela em uma reunião.
-Hum...
Saindo do trabalho, Paloma vê Roberta varrendo a entrada do colegio.
-Por que está fazendo isso? - Paloma pergunta.
Roberta se assusta um pouco e ergue a mão para Paloma.
-Ou isso ou os banheiros......
-Um castigo? - sorri.
-Um castigo.
-Quer ajuda?
-Você ja me ajudou o suficiente hoje.
-Ah.....mas eu posso te ajudar mais um pouco agora também....
-É melhor ir para casa...está tarde e seu marido deve estar a lhe esperar.
-Acha que sou jovem para ser enfermeira, mas, não acha que eu seja para me casar?
-Hã?
-Eu não sou casada!
-Hum...mas, tudo bem, eu estou quase terminando, se quer me ajudar, espere-me. Vamos juntas.
-Ah... - corando - tu-tudo bem.
Depois de alguns minutos, Roberta acaba e as duas vão embora conversando. No outro dia, Roberta aparece de novo na enfermaria com um machucado. No dia seguinte e na semana seguinte também. Em um dia, ao sentar-se na cadeira com o seu braço roxo, Paloma pergunta.
-Todos os dias...Você está sendo odiada ou algo assim?
-Não sei....talvez.
-Talvez?
-Talvez essa seja a unica forma de lhe ver.
Paloma fica vermelha.
-Unica forma?
-Isso aqui é uma enfermaria não?
-Francamente....pare de fazer essas coisas.
-Um jantar.
-Hã?
-Eu quero chamar você para Jantar comigo...mas eu não me lembro que nome se dá a isso...como era mesmo? ' ca...ca.....casamento? não! Er......en....coto......en...'
-Um encontro?
-Isso! Um encontro.
-Se você prometer parar de se machucar, eu janto com voce.
-Feito! - sorri - hoje as oito em minha casa...
-Tudo bem....
Roberta se levanta e diz.
-Mal posso esperar....
A amiga de Paloma se aproxima e diz.
-Encontro?
-Eu não entendo o por que eu disse encontro...... - fica sem jeito.
-Hahahahahaha.
De noite, Paloma toca a campainha e Roberta abre a porta e diz.
-Bem vinda.
-Obrigada....
-Vamos, entre.
As duas conversam bastante, Roberta havia feito dois pratos deliciosos. A comida, a conversa, o humor, tudo estava maravilhosamente bem, até que fica tarde e Paloma olha para o relogio.
-Oh....já é tão tarde assim....Sinto, mas tenho que ir.
-As horas correm quando nos divertimos.
-É verdade....
Indo em direção da porta, Paloma diz.
-Eu realmente me diverti muito hoje.
-Eu também.
Roberta abre a porta e Paloma diz.
-Bem, até mais.
-A..... - segura o braço de Paloma com uma mão.
Sem mais demora, Roberta segura o rosto de Paloma e o beija. Paloma fica sem reação. Ao retirar os seus labios dos dela, Roberta sorri.
-O que.......?
-Um presente por passar algumas horas comigo.
-Um presente?
-Sim.
Ao fechar a porta, Roberta coloca a ponta dos dedos nos lábios.
-' Com certeza... - Roberta pensa - eu não sinto uma simples amizade por Paloma......'
Andando em direção a sua casa, Paloma pensa.
-' Por que fiquei tão desapontada só por que foi um curto beijo?'
*Eu já havia descoberto....estava amando uma enfermeira.....sete anos mais velha e faria de tudo para te-la.....te-la só para mim.....depois daquilo.....eu não fui mais na enfermaria.....só, depois de muito tempo*
Ajudando Carlos a andar, Roberta o leva para a infermaria e o deita numa cama. A enfermeira pergunta.
-O que aconteceu?
-Acerto de contas... - Roberta explica - até que você se saiu bem Carlos.
-Calada! - Carlos diz com dor - Você teve que me carregar....
-Idiota...eu faria isso por qualquer um de vocês....
-Afaste-se um pouco Roberta. - a enferemeira diz.
Paloma fica olhando para Roberta um pouco impressionada.
-Por que esse olhar? - Roberta diz se aproximando.
-Só achei um pouco estranho....
O lugar onde Paloma estava era um não dava pra ver direito a enfermeira cuidando de Carlos.
-É um pouco....
-Você não veio mais aqui...
Pouco proxima de Paloma, Roberta para e diz.
-Só estou cumprindo a minha promessa.
Paloma se assusta, a outra enfermeira diz.
-Você tinha que ve-la.....ela mudava toda hora de humor! E de repente, sem querer ela trocava o nome de algo pelo seu!
Roberta se impressiona e Paloma fica muito vermelha.
-Mas o que!?! - Paloma diz.
-Isso é verdade? - Roberta pergunta.
-Talvez.....um pouco.....
-Já era de se esperar....
-O que?
Roberta agarra Paloma e a beija, os dois arredam um pouco a cortina para ver. Num beijo fascinante, as duas garotas estavam envolvidas. Roberta começa a subir sua mão por de baixo da blusa de Paloma, porém, Paloma se lembra de um vestigio de seu passado empurra a Roberta - os dois fecham a cortina - e lhe dá um tapa. Assustada com o que fez, Paloma tenta falar mas, é interrompida.
-Isso.... - Roberta vira-se para ela com um sorriso - também já era de se esperar.... - começa a andar em direção da porta - Carlos, vou lhe esperar na sala.
-Certo! - Carlos responde.
Paloma fica sem reação. Ao sair da enfermaria, Roberta se encosta na porta e toca no lado em que foi "tapeada", sorri e vai para sala.
Duas semanas depois, a amiga de Paloma a pega olhando para o nada, batendo a caneta na mesa e apoiando a cabeça em suas mãos.
-Paloma?
-Si-sim? - se assusta.
-Tudo bem querida?
-Cla-claro! - sorri sem jeito - por que não estaria?
-Faz duas semanas que não á vê...não é?
A face de Paloma fica preocupada e sincera.
-O que faço? Eu não queria mas....meu passado não deixou.
-Passado? Está falando daquele passado?
-É.....eu assumo que não á vejo como uma simples aluna.....
-Mas....?
-Eu não sei se devo ir ve-la....
-Coragem...quando gostamos de alguém, temos que ter coragem.
-E se ela me odiar?
-Ai, você diz que á ama.
Paloma fica vermelha.
-Que amo?
Carlos, Felipe e Diego entram na enfermaria e Carlos diz.
-Enfermeira Paloma...
-Sim? - Paloma responde e volta a cor normal.
-Tem falado com Roberta esses dias?
-Como assim?
-Ela não vem ás aulas á duas semanas, não atende o telefone e não sabemos onde ela mora.....você sabe algo sobre?
-Não..... - se preocupa - eu não sei.....
-Bem....se souber, por favor nos avise.
-Tudo bem.
Os três saem da enfermaria.
-Preocupada? - a amiga de Paloma diz.
-Nem um pouco.....
-Orgulhosa...
Depois das aulas, Roberta acaba seu trabalho e andando pelas ruas, sem perceber, se dá de cara com o prédio em que Roberta morava.
-' O que estou fazendo aqui?' - Paloma pensa.
Primeiro recusa, mas, logo depois, Paloma decide ir até o apartamento de Roberta. Ao passar pela recepção, o gerente diz.
-Senhorita! Senhorita!
Paloma percebe que é com ela, vai até ele e pergunta.
-Me chamou?
-Você é amiga de Robertinha não?
-É....sou....
-Roberta não sai do quarto faz um bom tempo.... - entrega uma chave á Paloma - não sei o que está acontecendo, mas, toda vez que bato ela não responde....poderia averiguar por mim?
-Mas....
-Por favor....não contarei a ninguém, estou deveras preocupado.
-Tudo bem...tudo bem....
Ao chegar na frente do apartamento, Paloma abre a porta do quarto, entra, e a tranca. O quarto estava uma bagunça, Paloma coloca suas coisas no chão e começa a procurar Roberta.
-Roberta! Você está ai? Sou eu....Paloma! Roberta? Rob..... - entra no quarto e á vê.
Roberta estava jogada na cama, de olhos fechados e aparentemente mais magra. Seu rosto estava machucado, havia varios cortes, seus braços também. Paloma entra e tenta acorda-la.
-Roberta! Roberta! Roberta! Por favor, abra os olhos! Abra os olhos!
Devagarzinho, Roberta abre os olhos e vê o rosto preocupado de Paloma.
-O que aconteceu com você? - Paloma pergunta.
*Eu pensei....eu pensei que iria morrer....todos os dias, como eu quis ouvir essa doce voz......ver este rosto......*
-Pa....lo....ma.... - assustada.
-O que aconteceu com você?
-Me....tire......me.....tir....re.....daqui......Pa....Paloma......me....
-Calma, calma....eu farei isso agora mesmo - tecla alguns numeros no celular - Vitor? Paloma, desculpe, eu prometi eu sei.....Rua Belton, prédio Guzzoé apartamento 344, depressa!
Paloma procura algumas roupas de Roberta, coloca em uma bolsa e seu amigo chega.
-Paloma! - Vitor diz batendo na porta.
-Estou aqui... - abre a porta - pegue a garota, rapido!
Vitor coloca Roberta no colo, que havia acabado de perder a consciencia, e a leva para o carro. Depois de algumas horas no soro, Roberta acorda com a vista embaciada. Olha para o seu lado e vê Paloma segurando sua mão dormindo com a cabeça encostada na barriga de Roberta.
-' Desculpe.....desculpe te envolver......desculpe.....' - Roberta pensa.
-Ela já está ai.... - uma voz feminina surge e a amiga de Roberta aparece - á um tempo, não larga a sua mão e não sai do seu lado nem por um segundo.
-Pensei que......ela me........odiasse.....
-Acredite, ela pensou a mesma coisa.
Roberta olha para a mulher e depois para Paloma. Roberta pega no sono outra vez. Depois de um dia inteiro dormindo, Roberta acorda e ao seu lado, Paloma está acordada olhando para o rosto da garota.
-Pa......loma.......
-Como vai?
-Internada em um hospital.....
-Eu vejo.....o que diabos aconteceu com você?
Apertando um pouco os lençois que estavam abaixo de suas mãos, Roberta olha para outro lugar e diz.
-Você ja deve saber.......que eu moro sozinha por que meus pais quizeram.....não é?
-Isso eu sei.
-Isso é mentira!
-Hã?
-Minha mãe se casou com um outro cara, meu pai morreu.......ela decidiu me colocar em outro ambiente, mas, aquele bastardo.....algumas vezes ele ia até o meu apartamento, e , dizia que se não o fizesse com ele.....ele iria matar minha mãe...esse, esse idiota é um masoquista! Ele....ele....sempre me feria........mas, da ultima vez.......eu......eu........
Paloma senta-se ao lado de Roberta na cama e a abraça.
-Não precisa mais dizer.....eu já entendi.
-' E eu também.' - o policial que estava silenciosamente no canto junto á mãe de Roberta pensa.
Os dois saem do quarto de fininho enquanto Roberta agarra-se á Paloma e começa a chorar.
Após Roberta receber alta, sua mãe á convida para morar novamente com ela, porém, a garota recusa e prefere morar só. O seu padrasto havia sido preso. Depois de um dia de alta, de tarde, Paloma vai visitar a garota. Ao abrir a porta e ver Paloma, Roberta diz.
-Olá....
-Posso entrar?
-Claro....fique avontade, mas, vou logo avisando que está uma bagunça.
O apartamento não estava muito bagunçado, Paloma coloca sua bolsa em cima do sofá e fica de costas para Roberta.
-Soube que você recusou morar com sua mãe..... - Paloma diz.
-Eu já me acostumei a viver sozinha.
-Me desculpe.
-Pelo o que?
-Pelo tapa...estou deveras arrependida.
-Se me der um beijo, acho que posso te perdoar.
-O que?
Roberta se aproxima de Paloma, coloca a mão na bochecha de Paloma e diz.
-Um beijo....
-Por que insiste em querer me beijar? - vermelha.
-Por que eu te amo.
Paloma se assusta.
-Vo....
-Só de ficar perto de você, tenho que ficar me jogando varias bombas d'água......por que fico fervendo.....querendo te beijar, te tocar, te ter somente para mim....
Paloma se afasta.
-O que está dizendo? Nós duas somos mulheres e eu sou mais velha do que você sete anos!
-O que posso fazer? Estou totalmente louca por você....O que te proibe tanto de ficar comigo?
-Meu passado....
-Você foi abusada e ficou traumatizada e agora não consegue deixar que ninguem te toque?
-Como você sabe?
-Eu acertei?
Um silencio morbito se faz.
-Mas importante que isso... - Roberta fala - eu não vou te machucar.... - agarra Paloma com um das mãos e coloca a outra no rosto dela - nunca faria isso.....eu vou te amar, te amar, te amar e te amar mais ainda, até que você me ame também.
-E se eu nunca te amasse?
-Morreria tentando....perai, amasse?
-Eu.....acho que......eu amo....você.....também.
Roberta sorri e beija Paloma, um beijo romantico, porém, parado.
-Seu beijo está estranho... - Paloma diz.
-Se você me der permissão.....eu não vou me limitar.
-Permissão?
-Você confia em mim?
-Eu............confio! - seriamente.
Sem demora, Roberta começa a beijar Paloma de um jeito mais fogoso e á leva para o quarto, sem querer se bate na parede e faz uma cara de dor.
-Tudo bem? - Paloma pergunta.
-Tá brincando? - joga Paloma na cama.
Sensualmente Roberta retira a blusa de Paloma e aos beijos retira o sutiã dela também. Roberta desce sua boca pelo torax de Paloma, beija o bico dos peitos dela e vai descendo.
-Rob.....Roberta.....o que vai fazer?
-Procure relaxar.....
-Você não deveeria tir..... - Roberta começa a acariciar o *** de Paloma - Ro...roupa....
Com muita paixão, Roberta faz Paloma gozar de varias formas - e é claro que goza bastante também -.
Quase amanhecendo, Paloma estava deitada no "colo" de Roberta adormecida e Roberta estava olhando para a luz da lua pela janela. Ao acordar, sem querer, Paloma vê Roberta acordada e diz.
-Não consegue dormir?
Roberta volta o seu olhar novamente para Paloma, sorri e acaricia o rosto da garota.
-Não é isso.....só quero curtir um pouco mais essa felicidade.
Paloma ergue seu corpo, vai até os lábios de Roberta e lhe dá um selinho.
-É melhor dormir.... - deita-se outra vez - amanhã você tem aula.
-E você trabalho.
-Eu me viro.
-Mas as suas roupas são as mesmas de ontem.
-Só você sabe disso.
-Paloma...
-O que?
Roberta retira a blusa - por que estava com calor - e abraça Paloma. Paloma passa os dedos nas costas de Roberta e diz.
-Roberta....estas cicatrizes.....
-Prefere que eu coloque a blusa outra vez?
-Não...eu prefiro desse jeito....
-Paloma eu te amo.
-Eu também amo você....
As duas beijam-se.
*Eu sempre pensei que iria ser sozinha....mas as doces palavras de alguém...fizeram-me a pessoa mais feliz deste mundo....*
Queria yaoi ToT
ResponderExcluirohhhh que fofinhuuuu eu ameei *-*
ResponderExcluirahhh chám a lena disse que esse é so pra aquecer e fala serio foi fofo
mais lenaa muitoo lindo, muito fofo, amei *-*