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sábado, 10 de dezembro de 2016

Pure Heart - 8° Capítulo

08 Capítulo -  Quem vê cara, não vê 
coração?

Ambos chegam até o quarto do garoto que estava de pijamas, sentado de uma forma confortável em sua cama, lendo um livro. A porta estava aberta, o quarto estava frio, a mulher bate na porta e diz.
-Kusame-sama, você possui visitas.
-Visitas? – ele fala e ergue os olhos – Oh! – fica corado – Maki-chan! – sorri.
-Yo! – Maki diz e ergue o saco de maçãs – lhe trouxe maçãs.
Maki se senta de mal jeito no chão de frente a uma mesa baixa e começa a descascar as maçãs que trouxe, Hinato serve um pouco de chá para o garoto e senta ao seu lado.
-Como se sente? – Maki pergunta.
-Melhor... O médico me disse para ir a partir da semana que vem para a escola, mas, não aguento ficar mais em casa. – ri.
-Eu imagino... – ergue seus olhos para ele – ‘Senti falta dele na aula... Sempre querendo o meu almoço.... – engole em seco e volta a atenção para a maçã – mas, foi bom ele não ir...’
-Aconteceu alguma coisa? Você está calado....
-Eu sempre sou calado... – ri.
-Mas, como posso dizer... – ergue o cabelo da testa de Maki e encosta sua mão nela – Parece pálido.
Nesse momento, o coração de Maki parece pular do peito, porém, ele vira o rosto e diz um pouco assustado.
-Não tenho febre.... É impressão sua – olha para cima – pode ser a iluminação daqui...
-Eh? – recolhe sua mão – Por que você está com o uniforme de educação física?
-Eu escorreguei em uma poça d’água – volta a olhar para a maçã – em um dos intervalos. – termina de descascar, corta e larga a faca.
Hinato se aproxima do garoto e fica muito perto do rosto dele.
-Por que acho que está mentindo?
-Nã-não est.... – engole seco olhando nos olhos do rapaz – você está.... Muito.... Perto...
-É por que você não me diz a verdade... – se aproximando.
O clima fica um pouco romântico e quando os lábios de ambos os garotos estavam quase se tocando, alguém bate na porta e Kusame se afasta um pouco do garoto sentando no chão.
-Kusame.... – uma mulher diz e entra – soube que está com visitas! Espero que seu amigo se retire logo para que possa descansar.
Maki olha para a porta e vê uma mulher formidável, com cabelos negros presos e enfeitados, trajando um yukata florido. Seus olhos eram mel e se portava como uma dama.
-Retire-se do meu quarto senhora. – Kusame fala zangado – Nunca lhe autorizei a me chamar pelo nome, muito menos em se meter nas visitas que meus amigos me fazem, ele vai embora quando tiver que ir. A única face que me faz ficar mais doente é a sua, por tanto, tire-a logo da minha frente. – desvia o olhar.
A mulher toma um belo choque e se retira. Maki mostra as maçãs cortadas para Hinato e diz.
-Você não deveria trata-la assim.
-Ela merece ser tratada pior, acredite.
-Hinato! – ele se surpreende e olha para o garoto – ninguém merece ser tratado mal.
-....
-Eu tenho que voltar logo para preparar o jantar e o almoço de amanhã. – se levanta – você deveria comer e descansar.
-Se.... – sem jeito – você insiste.... Kohime!
A garota entra no quarto.
-Sim, Kusame-sama?
-Poderia acompanhar Maki-chan até a porta?
-Sim senhor.
Maki se despede e segue a garota lentamente.
-Nossa... Eu não lembrava que tínhamos vindo por aqui...
-A casa é realmente grande – a garota diz animada – é fácil de se perder por aqui.
-Eh...
-Fico feliz por Kusame-sama ter um novo amigo. Você pode visita-lo quando quiser.
-Obrigado Kohime-san, farei o possível. – sorri.
-Com licença! – a mulher de antes aparece e diz – adoraria tomar um pouco de chá com você, se não for um incomodo.
Kohime fica em alerta, porém, Maki concorda em tomar chá com a mulher.
Ela se senta perfeitamente formal, Maki também, pois havia sido ensinado de um tudo, desde pequeno. O rapaz toma um gole do chá e olha perdido para a xícara.
-‘Talvez ela queira saber como ele está na escola....? Afinal, ele não conversa direito com ela e ela pode estar preocupada.... Não acho que ela seja uma má pessoa.’
-Suou Makizawa – ela diz – eu me chamo Hinato Suzume.
-É um prazer conhece-la Hinato-san.
-Vou ser direta, Eu preciso que se afaste de Kusame por um tempo.
-‘Retiro o que pensei sobre ela’ – surpreso.
-Ele precisa passar pelo julgamento do pai e precisa de total concentração, espero que compreenda.
Maki coloca o chá que estava em suas mãos na mesa, curva-se e diz.
-Obrigado pelo chá – se endireita – mas, por respeito ao meu amigo, fingirei que não ouvi as últimas palavras de vossa senhoria.
A mulher percebe o tom de revolta nas palavras de Maki, quanto mais ele parecia falar polido, mais parecia que suas palavras eram cortantes. O rapaz se levanta.
-Onde pensa que vai?! – a mulher diz – quero que me responda! Ou melhor, quero que faça o que digo!
-.... – suspira – isso não irá acontecer. Kusame foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, graças a ele eu me sinto feliz aqui, ele é um grande amigo para mim e se um dia ele estiver enjoado de mim ou não quiser mais ser meu amigo, ele mesmo terá que me dizer e eu vou entender... Você está me pedindo algo insano e me arrependo de ter pensado que a senhora era uma boa pessoa. Se quer que ele passe na prova que tem que fazer com o pai, não retire todos que estão ao redor dele, o apoie! – olha para Kohime.
-Eu vou lhe guiar até a saída.
-Obrigado.
A mulher fica sem palavras e Maki fica bem chateado.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

O Príncipe da Natureza - Comentários


Bom dia!!! Não acredito que O Príncipe da Natureza chegou ao fim... *.*

Temos o mesmo sentimento.... ^^'










#chateado -.- kkk'











Bom, como prometido... Teremos alguns comentários sobre a história... Começando com você... E todo mundo vai seguindo.












Ok... #admcoment, Eu gostei muito da história, assim como gosto de todas as outras histórias aqui no blog... Mas, sou um pervertido de natureza, então algumas partes mais H não faria mal a ninguém =3









#admcoment, Hey beloveds! Como vão? Sobre O Príncipe da Natureza, tenho que dizer que sou muito fã de histórias shonen-ai, acredito que nessa, a nossa querida autora fez o favor de colocar alguns beijos a mais, o que me fascinou no decorrer dela. Mexe com mágica e tudo mais, acredito que poderia ter se estendido um pouco mais para me deixar com um gostinho de #maravilha, porém, mesmo assim BAP me deixou com um gostinho de quero mais... Então, tá ótimo, bjinhos.


#TBYcoment, Bom diah! Sobre o Príncipe, acho que concordo com a ADM quando ela diz que poderia ter sido mais trabalhado, porém, a história te da um pouco de tudo em apenas 8 capítulos, então eu gostei muito >///<







#TBYcoment, a única coisa shonen-ai na minha vida foi antes de eu namorar com o Okane =P, não curto, e se tratando da história do Príncipe da Natureza, acho que foi um tema muito bom, poderia ter sido mais abrangido, mas, foi simples direto e rápido, gostei muito dessa parte.






#TBYcoment, ainda não li toda a históriaaaa =.=' kk' estou parada no capítulo 5°, mas, eu gosto muito do Urano e gostaria de colocá-lo em um chaveiro =D









#TBYcoment, Sou apaixonada por essa história, e agora estou com aquele sentimento de quando você acaba de ler o livro e parece que sua vida acabou...? hehe 







#fancoment, Me chamo Paloma sou da Bahia-Ce. O Príncipe da Natureza, apesar de ter ficado frio durante um tempo, teve um bom final, eu realmente gostei, por que estava tudo calmo e veio tudo a tona como uma turbulência, gostei da história. Ótimo trabalho equipe do blog. Continuem assim! Beijos carinhosos.


#fancoment, Olá, sou da Paraíba me chamo Daniel e tenho 16 anos. Não gostei muito da demora em publicar a história, todas as histórias daqui são boas mas, demoram muito e eu só falto morrer de ansiedade para ler! Gostaria de ter um Yoru para mim, o príncipe da Natureza me serviu de inspiração para várias coisas em minha vida. Obrigado Beloveds e um beijo enorme no Okane!! s2

#admcoment, antes de tudo, obrigado ao nossos beloveds pelos comentários, isso é muito importante para nós. 
A história começou de modo complicado, posso afirmar isso pelo simples fato de estar acompanhando cada uma das histórias de perto e teve uma parada brusca de sua produção, mas, mesmo assim foi uma história incrível que conseguiu acredito que ganhar o coração de muita gente. Eu gostei muito da simplicidade dessa história, o tema é relativamente novo e quem sabe uma continuação não possa ser escrita? hehe. Tchauzinho! Lembrando que no próximo dia 15, estaremos realizando uma entrevista com os personagens principais e a escritora, postagem realizada com a orientação da Hinamori... Eu mal posso esperar. E você? Quer participar também? Mande a sua pergunta para TBYOFICIAL@OUTLOOK.COM para um dos três e tenha a sua resposta no dia 15. Esperamos por você. =*











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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Pure Heart - 7° Capítulo

07 Capítulo - Acidente em uma... Poça d’água?

No outro dia de manhã, ao chegar na escola basicamente dopado de tantos remédios que havia tomado para dor, Makizawa encontra Tsubasa no portão e diz.
-Bom dia! – baixo e sorrindo.
-Makizawa.... – Tsubasa diz sem jeito e preocupado – como está o seu corpo?
-Melhor.... Obrigado por perguntar.... – seu celular toca.
O celular de todos os estudantes ao redor de Tsubasa e Maki toca alguma música rápida. Tsubasa vê o seu e deixa o aparelho cair no chão, ao ver o seu, Makizawa se surpreende. Era uma foto sua, sendo penetrado por alguém, o garoto estava de costas e a única coisa que lhe denunciava era o seu cabelo vermelho. O garoto guarda o celular, suspira e começa a ouvir murmúrios ao seu redor. Tsubasa recolhe o seu e olha para o rapaz sem palavras.
-Ma... – balbucia.
-Vai ficar tudo bem – coloca a mão no ombro de Tsubasa – vou pensar em algo, então, não se preocupe.
-Makizawa! Não está nada bem! – exaltado.
-Olha pelo lado bom... Hinato-san ainda não sabe.
-Como pode ter certeza disso?
-Acredite... Se ele soubesse, a escola estaria queimando no mínimo. Eu estou bem, já passei por algo parecido antes. – dá de ombros e entra na escola com a cabeça erguida – ‘Realmente passei... Porém, naquele caso, eu estava apenas nú... Agora eles estão exagerando.... Mas, a tendência é essa – suspira – sempre piorar.’
Na sala de aula, todos os alunos tentam proteger o garoto de uma forma ou de outra, seja com palavras amigas ou planos massacrantes para quando encontrarem o culpado. Em um dos intervalos, um garoto diz.
-Suou! – se aproximando – eu já fiz todos da 2-B apagarem as fotos dos seus celulares.
-A equipe de informática – uma garota ao lado dele diz – está me ajudando a achar quem enviou as fotos! Estamos quase lá....
Maki, que a princípio estava assustado com as afirmações, sorri para todos, deixando sem querer algumas lágrimas caírem.
-Suou-kun? – Toshizo fala preocupada.
-Makizawa? – Tsubasa diz e ameaça tocar no ombro do garoto.
-Não é nada... – rindo e enxugando as lágrimas – é só que... – engole seco e olha para todos na sala que estavam super preocupados – obrigado! – sorri – ‘Realmente... Não quero ir embora...’
Na hora do almoço, Tsubasa e Toshizo se sentam próximos de Makizawa para almoçarem juntos.
-Começo a ficar preocupada com Kuro-san. – Toshizo fala com o hashi nos lábios.
-Da última vez ele ficou fora um mês – Tsubasa diz – ele vai ficar bem.
-Hum...
-Não é Makizawa-chan! – Tsubasa brinca e percebe que o garoto estava aéreo – Maki?
-Hum?! – se surpreende.
-Está tudo bem? Você parece um pouco perdido.
-Estou um pouco preocupado...
-Sobre as fotos? – Toshizo pergunta.
-Se algum professor pegar, meus pais ficaram sabendo e com certeza irão me trocar de escola... Sempre foi assim – alguns alunos começam a ouvir o que o garoto dizia – Dessa vez, eu realmente não quero ir... Sinto-me finalmente acolhido em um lugar, gosto de todos e não quero ir embora.
-Maki.... – Tsubasa balbucia – Não se preocupe – confiante – faremos greve se você não vier mais.
-.... – entende – haha. – ri.
De repente o garoto vai até o banheiro, ao entrar, é empurrado com força, jogado em um dos boxes e quando tenta sair, alguém joga água gelada por cima da porta. Makizawa se agacha protegendo a cabeça.
-‘Depois da água sempre vem.... – jogam o balde que bate na mão do rapaz e fica em cima do vaso sanitário – dessa vez eles foram legais....?’
-Makizawa – Tsubasa entra no banheiro dizendo – eu vim lhe.... – vê dois caras saindo rindo, ao entrar no banheiro completamente, vê a água – Seus filhos da....
Tsubasa vira-se e acena para um colega de classe que vinha na direção do banheiro em quanto corre para pegar os dois sorridentes. Em quanto isso, Makizawa sai do banheiro, faz o que tinha que fazer e volta para a sala de aula após enxugar os seus sapatos com papel higiênico.
Na sala, o garoto vai até a sua bolsa e pega uma toalha para se enxugar. Toshizo se assusta e fala.
-O que...?
-Eu escorreguei em uma poça de água.... – fala sem expressão – nada demais.
-Você está ensopado Suou! – um dos estudantes diz – vou trazer o seu uniforme de educação física... Está no seu armário?
-Sim, obrigado.
O rapaz demora um pouco e ao voltar entrega o seu próprio uniforme para o garoto.
-Suou.... Acho melhor vestir o meu.... – coloca o uniforme na mesa do garoto e abre o uniforme totalmente cortado de Maki em sua frente – por que o seu....
Maki para de se enxugar e olha para o seu uniforme, morde o seu lábio inferior e todos percebem que o rapaz não estava nada contente.
-‘É mais que pessoal.... – o garoto pensa – quando chega no estágio de cortar minhas roupas... Vamos ver.... Além de Tsubasa, quem mais eu recusei?’
O rapaz assiste as próximas aulas com o uniforme do amigo e é escoltado pela escola, mesmo não querendo. No término das aulas, Maki compra maçãs e vai até a casa de Hinato. A casa dele era cercada por muros altos e parecia ser enorme, o garoto fica surpreso e toca a campainha. Do outro lado, uma voz feminina diz.
-Quem é você?
-E-eu – nervoso – me chamo Suou Makizawa, sou amigo de Hinato Kusame-san, estou aqui para visita-lo.... E entregar algumas cópias de exercícios que ele perdeu.
-Um momento........ – o portão é desbloqueado e uma mulher de cabelo curto loiro, óculos escuros e terno preto, aparece – Seja bem-vindo Suou Makizawa. – sorri – me chamo Kohime, lhe levarei até o jovem mestre. – se curva – me siga por favor.
-Eh!? Ce-certo. ‘Nossa.... Sinto que estou em uma era totalmente diferente...’

sábado, 15 de outubro de 2016

O Príncipe da Natureza - Extra III

Extra III – Estou finalmente em casa.

            Ao abrir os olhos, mesmo com a visão embaciada, Yoru vê o sol da manhã aparecendo pela janela e a cortina branca sendo movida pelo vento. Ao virar-se para o outro lado, vê Urano acordando como uma criança, abrindo os olhos devagar mesmo não querendo abri-los. Quando os seus olhos se encontram, Urano sorri e diz.
-Bom dia. – baixo e manhoso.
            Yoru abraça Urano com todas as suas forças e fala quase chorando.
-Pensei... Que nunca mais te veria....
-E eu pensei – retorna o abraço – que não mais acordaria... – Urano o aperta contra si – você tem ideia de quanto tempo está dormindo? Céus...
-Há algo que me esqueci.... – Yoru diz reparando o cabelo do garoto trançado e branco novamente – ‘tudo aquilo não foi um sonho....’ Urano...
-Hum?!?
            Sorrindo, Yoru segura o rosto de Urano e o beija. Um pouco surpreso Urano fecha seus olhos e retornando o beijo, passa suas mãos pelo braço de Yoru. De repente um dos estômagos ronca.
            Urano começa a preparar algo para comer, Yoru o ajuda a descascar alguns legumes, sentado em uma cadeira de madeira de frente para uma mesa também de madeira se sentindo fraco. A pequena casa em que estavam era composta por uma cozinha acoplada em uma sala, um quarto e um banheiro, não muito grande, porém, aconchegante.
            Yoru repara nas vestes de Urano, o garoto vestia uma túnica branca com uma fita dourada amarrada em sua cintura e seu cabelo estava trançado indo até o seu joelho. A túnica deixava seus pés para fora em quanto suas mangas foram enroladas para facilitar o que estava fazendo.
-Por quanto tempo eu dormi?
-Uma semana....
-Tanto assim?
-É....
-Onde estamos agora?
-Na minha vila... Algumas casas foram destruídas... Algumas pessoas estão ajudando na restauração.
-Pensei que todos haviam morrido....
-Minha avó e a sua irmã escaparam de serem assassinadas... Minha vó criou esse clã e sua irmã criou um ao norte... Quando soube do que aconteceu aqui, ela veio imediatamente... Quando chegamos aqui eles já estavam reconstruindo o local.... – suspira mexendo uma panela – E parece que algumas pessoas conseguiram se salvar... Algumas crianças também.... Apesar dos pais não terem tido a mesma sorte.
-E o que vai fazer daqui em diante?
-Pretendo continuar com o que a minha família construiu... Somos poucos, porém, nos tornaremos vigorosos novamente.
-É impressão minha – termina o que estava fazendo – ou você amadureceu muito mais nessa semana que passou?
Urano deixa a colher cair surpreso, a recolhe dizendo.
-S-só tive que tomar várias decisões e fazer várias coisas em quanto dormia....
-Hum... Então quer dizer... – levanta, leva os legumes até a pia e abraça Urano por trás – que nós dormimos na mesma cama por uma semana... – cheira o cabelo do garoto que estava corado – que desperdício.....
O garoto fecha seus olhos em quanto coloca suas mãos a cima das de Yoru que envolviam a sua cintura e fica com os pensamentos longe durante o beijo que recebe em seu pescoço.
-Seu cabelo está branco de novo... – Yoru fala próximo ao ouvido de Urano.
-Sua barba está machucando... – sorri.
-Desculpe.... – vira o garoto para si – lide com isso mais um pouco.
Antes que Yoru beije novamente ele, Urano abre seus olhos rapidamente e empurra o rapaz dizendo.
-Ray.... – olha na direção da porta – pode entrar.... – limpa sua voz.
Um rapaz que deveria ter a idade de Urano ou ser até um pouco mais velho, entra pela porta improvisada de madeira e diz.
-Misaki-sama! – curva-se rapidamente – muito bom dia! As crianças estão juntas próximo ao lago para a aula.
-Estarei lá em um minuto...
-O rapaz curva-se novamente alegre e ao ver Yoru diz.
-É bom vê-lo acordado senhor. – sai da casa sorrindo.
-Você...? – Yoru fala sem entender.
-Ensino as crianças o que posso...
-Tem certeza que não dormi alguns 10 anos?
-Haha – sorri – tenho certeza que não... Eu tenho que ir... Se quiser pode ajudar nas casas...
-Farei o meu melhor...
Urano beija o rosto de Yoru e segue em direção a porta.
-Ah... Hoje a noite terá uma celebração as sete no centro... Não poderei voltar para casa então, me encontre lá ok?
Yoru apenas concorda com a cabeça, parecia que havia ganho na loteria em um piscar de olhos. De barba feita e estômago satisfeito, o rapaz segue até a construção mais próxima e começa a ajudar no que é necessário. Todas as pessoas ao seu redor lhe tratavam como um igual mesmo sem nem ao menos tê-lo visto uma única vez. Todos eram gentis e bondosos. De repente, seus olhos se perdem ao ver Urano tão feliz falando com várias crianças ao seu redor, algumas delas faziam um belo penteado em seu cabelo em quanto outras ouviam atentamente o que ele dizia, um sorriso bobo se faz em seu rosto.
Mais tarde, naquele mesmo dia, as pessoas dançavam em volta de uma grande fogueira, felizes e sorridentes, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Em meio a vários passos distraídos e desengonçados, Yoru consegue encontrar Urano, que estava com várias flores em volta de seu cabelo com um trançado diferente e belo. Ao ver o rapaz, Urano sorri e corre ao seu encontro, o puxa para dançar e mesmo sem jeito, ambos se divertem até a manhã renascer novamente.
Com o silêncio do amanhecer, Yoru e Urano se sentam na beira do lago próximo a vila. O rapaz tinha o seu braço em volta da cintura de Urano, esse que, deita sua cabeça no ombro que o abraçava.
-É engraçado que.... – Yoru diz olhando para o lago – eu nem faço ideia do motivo da comemoração.
-Há tantos.... – Urano diz de olhos fechados – a vida, a natureza, a felicidade, a tristeza, o amor... – sorri e abre os olhos erguendo-se para olhar nos olhos de Yoru – Você me perguntou sobre o que eu iria fazer de agora em diante.... E você, o que vai fazer?
-Eu? – se surpreende – pretendo voltar para casa.
-Voltar? – se surpreende e o sol começa a aparecer – Quer dizer que vai embora?
-Minha casa... – encosta sua testa na dele – é em qualquer lugar desde que você esteja lá.
-Não me assuste assim! – fica chateado e corado.
-Devia ter visto a sua expressão... – sorri.
Urano beija a bochecha de Yoru e olha para o sol nascendo sorrindo.
-Urano?
-Hum?
-Casa comigo?
-.... Eh....!

                                                                                                                      ~Fim~

Obrigada por ler essa obra, desculpe a demora em escrevê-la.

Ass. B.A.P.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Pure Heart - 6° Capítulo

06 Capítulo - Minha culpa.

Como já era previsto, Hinato não aparece na escola durante dois dias, até então, tudo estava bem, entretanto, tendo uma boa conversa com Toshizo e Tsubasa, o rapaz pergunta.
-Será que Hinato-san está bem? – preocupado.
-É difícil dizer.... – Toshizo diz – é raro ele ficar doente, mas, quando fica, as vezes passa semanas sem vir.
-Nossa...
-E não é só isso – Tsubasa diz – se tentarmos fazer uma visita, sua madrasta apenas nos mandam para fora... – suspira – tão problemático.
-Madrasta? – Maki repete.
-A mãe dele morreu a 4 anos atrás – Toshizo diz – e o pai dele se casou novamente a dois anos com uma nova mulher....
-Bem nova por falar nisso. – Tsubasa fala sarcástico – ela o restringe de tudo e quer controlar a vida dele, sem direito algum.
-Eh... Acho que tentarei visita-lo hoje.
-Você é fofo – Tsubasa diz como um pervertido – talvez fique o tempo que quiser por seu olhar penetrante. – ri.
-Tsubasa! – Toshizo o repreende rindo.
Maki ri e é chamado por uma garota na porta, dizendo que um professor havia chamado o garoto. Seguindo a garota, o rapaz pensa.
-‘Que estranho.... Será que eu tirei alguma nota baixa? Mas... Ainda não tivemos nenhuma prova...’
Ao passarem por um corredor soturno, Maki sente uma forte dor na nuca e apaga.
Com uma forte dor de cabeça, Maki acorda e não quer mexer nem um centímetro do seu corpo. Ao abrir os olhos, o garoto estava em uma espécie e almoxarifado, próximo a quadra de esportes por estar ouvindo o barulho de correria, suas mãos estavam presas ao local onde ficava as bolas, em sua boca estava algo parecido com tecido, com um gosto amargo preso por uma fita adesiva. Sua blusa estava rasgada, sua calça não estava nem nele e nem próximo a ele. Seu quadril latejava, por entre suas pernas escorria algo e seu corpo além de grudento, estava dolorido demais. O garoto fecha os olhos por alguns instantes e os abre outra vez.
-‘Essa deve ser a 5° vez que isso me acontece... Eu sempre caiu na desculpa de que o professor quer me ver.... Não posso ser encontrado por nenhum professor, se não, estarei em maus lençóis... Eles vão ligar para os meus pais e depois serei transferido... Como sempre... Mas, se estou onde acho que estou, só há como um professor me encontrar. Engraçado... Eu sempre lembro de tudo, mas, hoje, eu não lembro de realmente nada do que aconteceu....Bem, mais ou menos uma lembrança não fará falta – ouve alguém correndo para próximo do almoxarifado – oh... Parece que serei achado.... Adeus galera... Não esquecerei de vocês.’
Alguém abre a porta daquele local, ao olhar para a direção da porta, o sol estava se pondo e quase sem folego, estava Tsubasa.
O garoto entra rapidamente, fecha a porta e liga a luz. Além de estar com a sua própria mochila, estava com as coisas do garoto também. Tsubasa se ajoelha próximo a ele e diz.
-Graças a Deus.... Eu te achei.... Eu preciso tirar isso da sua boca...Tudo bem se eu tirar? – Maki concorda com a cabeça e o rapaz tira, era uma meia, a meia que Maki usava no momento.
-‘Já vi vocês serem mais criativos.... Meia? Por favor...’
-Makizawa.... – super preocupado – Você está bem!? Consegue me responder?!
-Como sabia..... – cospe e tenta fazer com que a sua saliva volte ao normal, quando percebe que o seu lábio estava cortado e sangrando – que eu...
-..... – engole seco, pega o seu celular e mostra uma mensagem enviada anonimamente – me enviaram isso...
Na mensagem havia a foto de Maki em uma posição sensual, não muito diferente da de como ele foi encontrado, desacordado com o nome do local em que ele estava.
-‘Mensagens com fotos... Tão clichê....’
-Eu.... – engole em seco novamente – preciso te tirar daqui... Eu sei que depois de tudo que passou não quer que ninguém te toque, mas, pode aguentar? Eu vou te levar para casa e não farei nada! Eu prometo!
-Ta tudo bem Tsubasa.... Não é como.... – vira o rosto – não é como se fosse sua culpa.
Tirando as fitas das que prendiam as mãos do garoto, Tsubasa deixa uma lágrima cair dizendo.
-É claro.... É claro que é.... Se eu estivesse com você.... – Maki se assusta e olha para ele – se eu estivesse com você.... Nada disso teria acontecido... É tudo – mais lágrimas caem – é tudo culpa minha.
-Eu.... Não preciso de guarda costa.....
-Não é isso... – solta o garoto e pega uma toalha na sua bolsa, molha com a sua garrafa de água e começa a limpá-lo – Eu recusei – funga – a confissão da presidente do conselho estudantil.... Eu disse que gostava de você... Ninguém me garante que não foi ela quem fez – coloca o seu braço desocupado nos olhos e chora pesado – Me perdoe... Eu não queria... Makiza..... – não consegue falar.
-Tsubasa.... – suspira e bagunça o cabelo dele – Eu já passei por isso tantas vezes que hoje em dia não acho mais uma cena dramática.... – fica triste – faz parte da minha rotina – o garoto ergue a vista e olha para Maki – então não fique triste, vamos resolver isso juntos.
-Makizawa....
-Vai ficar tudo bem.... ‘Me desculpe Tsubasa... Mas, mesmo que eu esteja sendo sincero, agora, não posso sorrir por você.’
-Eu vou dar um jeito nisso.... – limpa as lágrimas e termina de limpar uma parte de Maki – antes de morrer.
-Por que tanto drama?
-Todos na nossa sala receberam uma mensagem desse tipo. Apenas eu recebi a foto e o texto! 
-‘Mandar foto para todos na escola... E eu pensando que era só crime clichê’
-O que significa que Hinato também recebeu um.... E se ele recebeu...
-No mínimo... Uma bomba vai explodir.... – se sente desconfortável na posição que estava – no colégio. ‘Por que ele me vê como um amigo.... Acho que é uma das primeiras vezes que não me sinto tão apavorado.’ Apenas, me leve para casa Tsubasa. Por favor?  ‘E reze para Hinato não pegar no celular hoje.’
Tsubasa concorda com a cabeça e ajuda Maki a se vestir.