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domingo, 30 de outubro de 2011

Fallen - Um Anjo em minha vidah.

                                           4.Revelações de um passado obscuro.
         Kuro vai para frente do fogão fazer um bolo enquanto Uriel está tomando banho. De repente, Uriel sai do banheiro, vira-se para Kuro e diz.
-Kuro, onde está as roupas que você falou?
         Quase por instinto, Kuro vira-se para Uriel e o vê nu. Fica vermelho que nem um pimentão, coloca uma mão nos olhos e diz.
-Uriel! Coloque uma toalha em sua cintura!
-Uma toalha.... – olha pra baixo – isso não estava ai antes...
         Trio aparece e voando cobre “as partes” de Uriel.
-Entre no banheiro Uri-chan – Trio fala – vamos ter uma conversa.
-Certo.. – Uriel diz.
-‘Pelo amor de..... – respira fundo – estou tão nervoso por vê um cara nu? Tá....eu sei......eu sou gay mas, nos conhecemos ontem, e em pouco tempo eu..... – apoia as mão na pia – o que farei?’ Beber!
         Após uma longa conversa, Uriel sai vestido do banheiro e Kurogane está sentado vendo TV.
-De-desculpe... – Uriel diz sem jeito.
-Nã-não tem problema.. – vira-se pra ele, seu coração dispara e volta o olhar para a TV dando uma boa golada na cerveja que tinha em mãos – ‘isso não pode estar acontecendo....não pode....’
-Volto depois... – Trio diz.
         Controlando a si mesmo, Kuro ensina como se faz panquecas para Uriel. Logo depois, um filme de romance estava passando na TV, Kuro interrompe algumas vezes por que vai até o bolo faz recheio e o serve. No final do filme, o casal principal beijam-se. Kuro fica vermelho e o filme acaba. O jornal começa e Kuro muda para outro canal.
-‘Não pergunte! Não pergunte!’ – Kuro pensa fortemente.
-Kuro, aquilo que eles fizeram no final.... o que era?
-Eu estava torcendo pra você não perguntar..... – vira-se para Uriel que estava um pouco longe, porém, ao lado dele – chama-se beijo.
-Beijo?
-Algo que duas pessoas que se gostam fazem.....pra demonstrar seu amor....uma pela outra....geralmente estão apaixonadas..

-E é bom?
-É...
-E como sabemos se estamos apaixonados?
         Novamente, aquele cheiro vem a tona e Kuro fica um pouco tonto.
-Quando chegamos perto de uma pessoa, sentimos nossos corações dispararem....o dia todo só conseguimos pensar nela....quando estamos conversando com ela, ficamos nervosos, com medo que algo possa aborrece-la e queremos fazer sempre, algo por ela...quando se sente assim, você pode dizer pra essa pessoa que á ama, se ela se sentir do mesmo jeito....vai dizer a mesma coisa....então, vocês se beijam.
-Legal! Mas, apenas encostamos nossos lábios? Isso é um beijo?
-Sim, as vezes.....e outras vezes....
-Outras vezes?
         Kuro levanta-se um pouco rudemente e diz.
-Estou cansado, acho que vou tomar banho e ir pra cama, vou pegar o turno da manhã amanhã.
-Tudo bem.... – se assusta.
         Um pouco descuidado, Kuro sai da “sala” e vai até o banheiro.
-‘Isso não está acontecendo... – Kuro pensa de baixo do chuveiro – Estou caidinho por ele.... – toca em uma cicatriz que tem na barriga – mas, eu posso me controlar....eu sei que posso.....então, eu vou. Ele é tão doce, merece uma garota romântica e legal.... – toca nos lábios – beijo hum?’ – lembra-se se quando Uriel saiu do banheiro, olha para baixo – não acredito....
         Enquanto isso, Uriel suspira e Trio aparece.
-Como está o clima lá em cima? – Uriel pergunta.
-Ele está uma fera com você...Ui – Trio responde.
-O que faço Trio?
-Por que falas isso mestre?
-Não vou voltar lá pra cima, mas, se não voltar posso perder você e se voltar, posso perder Kurogane...
-Te apiedaste por essa alma meu senhor?
-Não é piedade....e pare de me chamar assim, é Uri-chan aqui embaixo, lembra?
-Desculpe Uri-chan! Ui.
-Não sinto que seja piedade... pela explicação, acho que não é isso.
-Pare de ser egoísta um pouco Uriel.
-Estou aqui embaixo, posso ser o que eu quiser.
-Você é tão infantil.
-Se eu for contra eles....estará comigo Trio?
-Para sempre Senhor.
-Vá pra casa....durma, venha quando eu precisar.
-Sim, boa noite.
-Boa.
         Uriel entra no quarto e senta-se na cama. Kuro sai do banheiro vestido com um pijama, secando os cabelos e vê Uriel sentado.
-Onde durmo? – Uriel pergunta.
-De um lado – com a toalha nos lábios – e eu do outro.
-Você tem namorada?
-Não. – tira a toalha do pescoço e estende.
-Então por que tem uma cama tão grande?
-Por que antes eu tinha.... – olha para o céu estrelado – alguém.
-Por acaso você era gay?
-Hã??!! – se assusta e senta ao lado de Uriel – onde ouviu isso?
-Na TV...eles disseram que em alguns países foi liberado o casamento gay....eu não entendi muito bem, porém, é pessoas do mesmo sexo tendo uma relação....? Quando a moça falou isso, senti um tom de sarcasmo em sua voz....talvez ela não goste disso?
-Escute – encosta sua costa na parede e se encolhe segurando seus joelhos – pessoas do mesmo sexo tendo um relacionamento, para as outras pessoas...que tem relacionamentos com o sexo oposto é nojento, imoral e horrível de se ver e saber.
-Por que? Se uma pessoa está feliz com outra....não é apenas bom deixa-la feliz?
-Bem vindo ao mundo, as pessoas não gostam então...é difícil para elas aceitar pessoas assim.
-Você aceita?
-Não acho a coisa mais certa do mundo, mas, o que posso fazer se não me sinto atraído pelo sexo oposto?
-Então você é gay?
-Pode-se dizer que sim.
-Já teve algum namorado?
-Como eu disse antes, já tive.
-E por que terminaram? Pensei que o amor, como você me explicou, fosse algo que durasse pra sempre...
-E dura, quando se é verdadeiro....nós morávamos juntos, porém, certo dia eu cansei de apanhar e servir de pano de chão pra alguém que nem minhas contas pagava...
-Ele batia em você? – começa a ficar irritado.
-Sim.... – aperta um pouco mais os seus joelhos – fazia coisas horríveis...
-E por quanto tempo ficaram juntos?
-Eu não sei direito....acho que.... uns dois anos...
-Tudo isso? Aguentou por dois anos esse idiota?
-Eu achava que estava apaixonado por ele e que aquilo era o certo, então, eu apenas fechei meus olhos e aceitei.
-E o que fez vocês se separarem?
         Em todo momento da conversa, Kuro estava falando tão naturalmente que até se assustava, nunca havia falado desse assunto com ninguém antes e agora estava falando com alguém que malmente conhecia. Toda a conversa, Kuro olha nos olhos de Uriel, porém nesse momento, Kuro desvia o olhar.
-O dia em que ele chegou bêbado em casa, transou comigo a força...eu já estava acostumado, porém,  ele me bateu mais do que o costume, e me enfiou uma faca...ele não parava de beber – se relembra e fica com lágrimas nos olhos – de, me bater, de me estuprar e, por estar amarrado e amordaçado, eu não podia fazer nada....eu sou fraco sabe... – as lágrimas começam a cair – e quando ele finalmente parou, caiu desmaiado bêbado....tirei a mordaça quase que como um milagre e gritei o mais alto que pude, varias e varias vezes, até que alguém ligou pro corpo de bombeiros...eles arrombaram a porta e me levaram.....fiquei inconsciente.....três dias depois não conseguia malmente respirar, acordei cheio de dores – funga e tenta conter as lágrimas que vinham sem cessar – e com, um policial que me fez varias perguntas...e....e...
         Já não aguentando mais, Uriel abraça Kuro colocando o rapaz em seu peito num abraço aconchegante. Kuro soluçava de tanto chorar, e, Uriel fica irritadíssimo, porém, preocupado e nervoso.
-Desculpe lhe fazer lembrar disso...eu e minha boca....só pergunto o que não devo e acabo lhe fazendo ficar zangado ou chorar...
-‘Ele sabia....? – chorando Kuro pensa – que eu não estava confortável naquele momento?’
-Eu queria lhe fazer parar de falar...mas.....eu não consegui...me desculpe.
-‘Eu não sei....não sei como se chama isso....não sei como isso acontece....o que sinto agora é totalmente diferente do que antes....e também....sinto-me tão mais leve....tão melhor depois de desabafar....parece que aquele peso foi embora...obrigado por ter me feito falar sobre isso Uriel...’

Avisos!!!!

Okane - Hei galeraaah, 04 episodio de sekai-ichi hatsukoi já chegou e está quentinho só pra voce...bjus =*

sábado, 29 de outubro de 2011

Fallen - Um anjo em minha vida.

                                                                                    3.Mudança *2° lição*

   No trabalho, Kuro está com o uniforme no local da sorveteria e servindo as pessoas. Susy, uma amiga, que está no caixa diz.

-Está estranho hoje Kuro-chan, o que aconteceu?

-Estranho? – Kuro diz – Estranho como?

-Aposto – Dianne diz com uma bandeja pois estava servindo os clientes – que arranjou uma namorada.

-Não acredito!! – Susy fala espantada – Kuro-chan com uma namorada? Que inveja!!! Então, como ela é? Loira, morena?

-Alta? – Dianne pergunta – baixa?

-Parem de fofocar meninas! – Joy aparece e diz

-Ah, Joy, você é tão chato! – Susy diz.

-Tenho certeza que se Kuro-chan tem uma namorada ele não quer ficar comentando sobre ela, ainda mais com garotas tão fofoqueiras como você duas.

-Credo Joy, só por que suas esperanças foram lá pra baixo, não desconte na gente! – Dianne reclama e volta a servir.

-Esperanças? – Kuro não entende.

-Ai, Kuro-chan – Susy fala – só você mesmo pra não ver o amor de Joy por você...

-Hã?!? – Kuro diz e fica vermelho.

-Você não sabe guardar segredos mesmo Susy... – Joy fala corado.

-Foi você quem pediu... – mostra a língua pra Joy.

-Nas verdade – Kuro-chan diz – não estou namorando, apenas...como posso dizer...adotei um gatinho, grande e espaçoso....apenas isso.

-Parece que as esperanças de Joy voltaram... – Susy diz rindo.

-Pare com isso Susy! – Joy diz vermelho.

  Kurogane começa a rir. Ao chegar em casa na hora do almoço, Kuro vê tudo brilhando, não que a casa estivesse suja mas, agora estava brilhando. Ao procurar Uriel, o vê na frente da pia cortando algo, e de repente, cortando o dedo...

-Ai! – Uriel diz deixando a faca cair.

-Uri-chan?! – Kuro diz e corre até Uriel deixando algumas sacolas no balcão – o que aconteceu? O que está fazendo?

  Pega a mão de Uriel e coloca de baixo da torneira aberta. Logo depois disso, pega alguns curativos e começa a cuidar do ferimento.

-É que.. – Uriel começa a falar – eu vi naquilo.. – aponta pra televisão – um “guisado” e pensei ser fácil, quando vi.....já tinha cortado a mão.

-O nome daquilo é Televisão, ou simplesmente TV...é melhor deixar que eu cozinhe.

  Trio aparece um pouco preocupado e diz.

-Uri-chan! O que aconteceu? É raro estar com dor.

-Me cortei.... – sorri – mas, deixe-me fazer algo por você Kuro.

-Você limpou toda a casa – termina o curativo – já é mais que suficiente.

-Mas...mas....

-Tudo bem.. – supira – eu ensino você a cozinhar, mas, você só pode pegar no fogão se eu estiver perto, ok?

-Certo! – sorri – Trio, pode ir descansar.

-Tem certeza? – Trio pergunta.

-Sim.

  Trion desaparece e Kuro assusta-se.

-Como...? Pra onde ele foi? – Kuro pergunta.

-Pra cá.. – coloca a mão no lado esquerdo do peito.

-Estranho...

  Após o almoço, Uriel fica um pouco triste e diz.

-Kuro, pra você, o que seria “Mudar”?

-Mudar? – Kuro acaba de lavar louça e olha para o garoto que estava sentado em um banco atrás dele.

-É...mudar....ouvi essa palavra, mas, não sei direito o que significa....

-Digamos, que...eu seja uma pessoa boa por ter te deixado ficar aqui, mas, eu seria uma pessoa má se te expulsasse, então, agora se eu te botasse pra fora, eu mudaria de uma pessoa boa pra uma péssima...

-Hum... – ainda não entendendo, mas, fascinado por cada palavra que Kuro diz.

-Uma pessoa pode mudar de boa pra má de uma hora pra outra, assim como pode ocorrer o contrario também.... algumas pessoas mudam a religião, o jeito de falar, de se vestir, o corte de cabelo por exemplo...

-Aaah, então – fica de pé – o que acha que devo mudar em mim?

-Mudar? – fica impressionado, e, inconscientemente se aproxima de Uriel – Você é tão perfeito...pra que quer mudar?

  Uriel se assusta.

-Não sou perfeito...estou longe de ser.

-Então, - passa a mão no cabelo de Uriel – você poderia usar um novo corte, de cabelo, trocar essas roupas por novas que comprei....e só fazendo isso já terá uma grande mudança.

Uriel fica perplexo e corado.

-E-Então....corte meu cabelo.

-Tem certeza?

-Si-sim...

-‘O não....aquele cheiro adocicado outra vez....’ tu-tudo bem, leve o banco pro banheiro...vou pegar a tesoura...

  No banheiro, Uriel fica sentado no banco enquanto Kuro penteava o seu cabelo. Kuro percebe que Uriel está tremendo e pergunta.

-Está tudo bem? Você está tremendo.

-É.....que.... – olha para a pia – é a primeira vez que tocam tanto em mim e, também é a primeira vez na vida em que corto o cabelo....então é estranho.

-Devo parar?

-Não! – olha para Kuro no espelho – é estranho, porém é bom.

  Kurogane sorri e após alguns minutos, Uriel estava com um novo corte de cabelo. Bem batido porém, não tanto. Estava grande mas, não ultrapassava a nuca de Uriel, estava um verdadeiro homem de alta classe. Muito atraente.

-Uriel....? – olha no espelho e percebe que o rapaz estava de olhos fechados – pode abrir os olhos agora.

  Ao se ver no espelho, Uriel sente-se renovado, um pouco estranho, porém muito mais confiante.

-Kuro....ficou muito bom.

-Obrigado.

-Eu......quero mudar Kuro.... – levanta-se e se vira para Kuro – poderia me ajudar a mudar?

  Kurogane se sente inebriado pelo cheiro adocicado de Uriel e diz.

-Por que quer tanto mudar?

-Por que...não quero ser mais quem eu era.

-Nem sempre mudar é bom.

-Me mostre o melhor jeito, o que eu poderia fazer?

  Sem perceber, Kurogane se aproxima de Uriel e fica bem próximo do rapaz.

-‘esse cheiro....esse cheiro me hipnotiza.....o que farei?Não! Não posso!’ T-T-TV! Vá assistir um pouco de televisão!

-Agora?

-Antes.....vá tomar um banho, você está só cabelo.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Fallen - Um Anjo em minha vida.

                                                         2. Alguém pra cuidar da casa.
    Kuro vai para a cozinha e começa a preparar algo pra comer, Uriel se aproxima e apoia-se no balcão.

-Então Uri-chan, de que comida você gosta?

-Comida?

    Trio voa até o ombro de Kuro e fica em pé se apoiando nele.

-O que seria comida? – Trio pergunta.

-O seria? – Kuro ri e responde – algo que você ingere pra poder sobreviver...

-É a primeira vez que vejo Trion se dando com alguém, tão bem assim... – Uriel diz.

-Por que? – Kuro vira-se para Uriel.

   Uriel estava olhando para Kuro de um jeito doce e gentil sorrindo.

-E também – Trio diz – é a primeira vez que vejo Uriel sorrindo tão gentilmente assim. – sorrindo.

-Tri-Trio! – Uriel diz envergonhado.

-Hehe ui! – Trio diz.

-Então.. – um pouco sem jeito – está tudo bem ficar desmaiado na rua no meio da noite chuvosa? – vira-se para terminar o café da manhã.

-Hã? – Uriel diz desentendido.

-Foi como lhe encontrei ontem... – Kuro diz – o que estava fazendo naquele lugar? Aliais... – abaixa o fogo e encosta a sua testa na de Uriel, que fica vermelho – que bom, sua temperatura voltou ao normal... – volta-se para o fogão – ontem você estava tão gelado....então, onde mora?

   Se recompondo, Uriel fica um pouco triste e diz.

-No céu.

-É uma vila aqui próxima?

-Na verdade... – fica apreensivo.

   Por perceber um tom melancólico na voz de Uriel, Kuro vira-se e diz.

-Desculpe, eu não queria....bem, esqueça esse assunto, tá bem? Você pode ficar aqui o quanto quiser, eu moro só.

   Depois de alguns minutos, Kuro coloca dois pratos e duas xicaras no balcão.

-Bem, fiz panqueca, espero que goste... – Kuro diz.

-Panqueca? – Uriel repete sem saber.

-Não sabe o que é panqueca? – Kuro pergunta curioso.

-Não comíamos onde eu morava... – Uriel diz de uma forma natural.

-Aqui.. – coloca um pedaço de panqueca no garfo e coloca na direção dos lábios de Uriel – apenas abra a boca, coloque dentro da boca, puxe e mastigue.

   Uriel se assusta, olha para Trio que assente com a cabeça corajosamente. Seguindo as ordens de Kuro, Uriel faz tudo corretamente e engole.

-E então? Como foi o gosto? – Kuro pergunta preocupado.

   Abrindo um imenso sorriso Uriel responde.

-Muito Bom!

-Mesmo? Fico feliz! – sorri – Quer um pouco Trio?

-Não...eu não preciso comer....obrigado.

-Kuro-chan... – Uriel diz um pouco sem jeito – onde estão os seus pais?

   Kurogane para de mastigar por frações de segundos e logo volta como se o susto não tivesse ocorrido.

-Eu não sei... – Kuro diz – Sou órfão desde que me entendo por gente.

-Ah, desculpe, eu não...

-Tudo bem... – olha no relógio – Oh, já essa hora? Eu preciso trabalhar.....vou deixar a chave aqui, trabalho á duas quadras daqui na – vai até a sua mesa e tira algumas coisas e troca de roupa rapidamente – sorveteria ou lanchonete SweetHoney, então, se precisar de algo, pode ir lá me ver...Se sair... – para na porta – não esqueça de deixar a chave comigo.

-O seu café? – Uriel pergunta preocupado.

-Não tenho tempo, hoje eu tenho o turno da manhã...se demorar muito, vou me atrasar.... – Kurogane começa a colocar os sapatos – ‘é verdade....quando o encontrei ele não usava sapatos....de onde será que ele veio?

   Antes de Kurogane sair, Uriel segura na manga da blusa do garoto e diz.

-Kuro-chan, eu sou um estorvo?

-Hã? – vira-se para Uriel – não que eu ache...

-Não tenho lugar para ir...posso ficar aqui com você? Prometo que não vou lhe incomodar e que você nem vai notar a minha presença....então... – fica com um rostinho fofo.

-Cla-claro que sim....pode ficar o quanto quiser...mas, em troca, agradeceria se limpasse os móveis.

  Uriel sorri e abraça Kuro.

-Obrigado! Vou dar o meu melhor.

Kurogane – que batia no peito de Uriel – se assusta.

-‘ Ontem...eu não percebi.....mas, o cheiro dele é tão adocicado....que perfume será esse? É tão bom.... seus cabelos são tão grandes também....

   Uriel solta Kuro e diz.

-Você tem que ir se não vai se atrasar.... – sorri.

-Você parece uma criança as vezes... – sorri sem jeito.

-Criança? – não entende.

-Não é nada, estou indo.

-Vá e volte com cuidado. – Trio diz.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Fallen - Um anjo em minha vida.

Helena - Bem, todos sabem que eu to sem pc =,[ e, bem, Meu Anjo-Humano Kawai esta no meu pc.....e como eu não posso liga-lo, pois está sem bateria não posso postar outros capitulos....Então, de repente tomando banho de manha me veio um fragmento de história na cabeça....e começei a escrever, essa história vai se postada paralelamente ao Anjo-Humano....mas, talvez demore pra eu postar o Anjinho....enquanto isso, deixo você com o primeiro capítulo....a forma de como escrevo, vai mudar um pouco também.....divirtam-se!
                                                     Lá vamos nós...


 - ‘ Você apenas pensa que depois das nuvens há um reino....comandado por quem você chama de Deus, alguém que atende seus pedidos....alguém que é muito bom, cercado de anjos ao seu redor que ajuda a lhe proteger...você está certo....nós....existimos e tudo, só....que o que você não sabe....é que anjos as vezes se cansam de toda essa ditadura


      De repente, de uma altura bem maior do que a de um jato, alguém, fecha seus olhos e despenca de algo macio e forte. De braços grudados ao corpo a uma velocidade extraordinária.



                                                          ~*~*~*Fallen*~*~*~
                                                         Um anjo em minha vida.

 
                                              1. Meu nome é Kurogane  - 1° lição.

    Depois de um dia árduo de trabalho, indo em direção ao seu apartamento, abaixo de uma chuva torrencial, o rapaz mais baixo do que o normal, de pele morena bem clara, cabelos até os ombros negros e ondulados, olhos castanhos beem escuros e uma face muito fofa e inocente decide pegar um atalho por uma praça – deserta de noite – porém, cheia de arvores, plantas – algumas que ele mesmo plantara – alguns bancos e luminárias. Olhando para as arvores enquanto anda, o pequeno rapaz não percebe e tropeça.

-Uwaaah! – o rapaz diz no chão e ao olhar para “no que” tinha tropeçado, fica perplexo.

    Um homem bem alto, de pele branca como a lua, cílios grandes, cabelos longíssimo castanho-claro, com uma blusa de manga longa de cor branca e calça também branca. Estava desmaiado e tremendamente gelado e pálido, com uma expressão de dor. Num piscar de olhos, o pequeno vê duas coisas enormes saindo das costas do homem, duas coisas que pareciam asas. Elas encolhem e ficam invisíveis.

-Uou... – o rapaz diz tentando se recompor ao lado do outro – está bêbado? ‘ou melhor, eu estou? ’ – funga próximo dos lábios do rapaz caído – não, acho que não, mas, se continuar assim vai pegar um resfriado ou algo pior....humm.... ‘ ele é bem bonito.... – fica acocado e coloca alguns dedos no lábio como uma criança – será que está perdido? Um modelo talvez? E se eu acorda-lo? Duvido que acorde....mas, está tão gelado....’ não acredito que farei isso...bem, que seja, já passei por coisas piores...

    Meio desengonçadamente, o rapazinho coloca o grande homem em suas costas e começa, cambaleando, a leva-lo consigo. Em casa, um cômodo pequeno se dividia em cozinha e sala, o outro se dividia em quarto onde havia uma cama de casal, um guarda-roupa, e uma mesa pequena onde havia livros, um quadro apoiado e outros encostados na parede, uma porta delimitava o banheiro do quarto. O pequeno rapaz coloca com cuidado o enorme rapaz no chão e diz indo pegar uma toalha.

-Como não tenho sofá, vai ficar no chão... – começa a seca-lo – até eu arruma-lo.... Se eu coloca-lo na cama, poderá molhar....

   O rapazinho troca a roupa do homem por algumas largas sua, coloca-o na cama e o cobre com vários lençóis, pois ele estava muito gelado ainda. Muito cansado, o rapaz toma um banho colocando as roupas pra secar na varanda e se joga ao lado do outro homem na cama.

   No outro dia, o homem abre os olhos e fica com a visão embaciada. Ao sentar-se na cama, coloca umas mão na cabeça e diz.

-Onde estou.....?

   O pequeno rapaz, acorda e coçando os olhos, senta-se ao lado do outro e diz.

-Uwaaah – boceja – então você acordou......bom dia.

-Qu-Quem é você? – assustado – minha cabeça.... – com dor.

-Calma...não precisa ficar assustado, vou – sai da cama – pegar um remédio pra você, deve estar com dor de cabeça.

-Dor de cabeça....? ‘é mesmo...ontem eu cai.....minhas asas...’ Trio?

      Um pequeno bichinho, parecido com um bicho de pelúcia, aparece nas mãos dele, branco com orelhinhas, olhinhos que pareciam dois botões, muito fofo e com asas não muito grandes, em sua costa.

-Ui? – Trio fala.

-Você se machucou?

-Não... – Trio sorri – esse Humano lhe salvou, seja agradecido....

-Com quem est.... – ao chegar no quarto vê aquele pequeno bichinho falando – que.....que.... – corre, coloca o copo e o remédio em cima da mesa e agarra Trio – que coisinha mais fofaa!!!! – sorri.

   O homem se assusta e pergunta.

-Você consegue ver Trio?

-Trio? – o rapaz repete.

-Ui!! – Trio diz sendo sufocado – não consigo respirar..ui... – faz um som estranho.

-Desculpe, desculpe... – o rapaz diz envergonhado colocando Trion na cama.

   Com suas perninhas, Trio se sustenta em pé um pouco sem folego.

-Perai....como é que ele fala? – o rapaz se pergunta.

-Você consegue entende-lo também? – o homem diz analisando o rapaz dos pés a cabeça – que tipo de Humano é você?

-Humano? Engraçado... – sorri e entrega o copo junto com o remédio – você fala como se não fosse, agora beba.

-Beber..... – o homem olha para o copo – Por que...?

-Está com dor... – toca na testa do rapaz – bem aqui não é? – sorri.

    O homem toca no local onde o rapaz havia tocado e fica perplexo.

-Vamos, apenas tome o que o rapaz está pedindo.. – Trio fala.

   Ainda perplexo, o homem assente com a cabeça e toma.

-Apropósito - o rapaz fala - meu nome é Kuronage, me chame de Kuro ou de qualquer forma que quiser – sorri.

-Kuro-chan fica bonito... – Trio fala.

-Mesmo? – fica vermelho.

-O meu nome..... – o homem diz e olha para Trio perdido – Uriel.

-U-ri-el.... – Kuro diz – é um belo nome.

    Uriel assusta-se e olha para Kurogane.

-Eu não acho tão bonito assim....

-Uri-chan – Kuro diz – nenhum nome no mundo não é bonito.

-Por que diz isso?

-Por que – toca no nariz de Uriel que faz um rostinho doce – o nome que cada um possui foi lhe dado com amor e vários outros sentimentos que os pais tiveram ao escolher...então, por esses sentimentos, os nomes são tão lindos como quem os possui.

     Uriel fica vidrado em Kuro, como se, a cada palavra que o garoto disse foi algo de tanta importância que, ele parou para ouvir, atenciosamente e cuidadosamente.

-Vendo por esta forma... – Uriel sorri e diz – é até confortável ter um nome...

     Kuro se encanta com o sorriso de Uriel.

-‘ Ele é mais bonito sorrindo do que outra coisa....acho que....estou me apaixonando...’ – fica vermelho – ‘ é claro que não! ’ somos homens.. – resmunga.

-O que disse? – Uriel pergunta.

-Na-nada.