Translate it!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Fallen - Um Anjo em minha vida

                             5.Uma confissão, Um beijo, Um tapa. Bônus.

         No outro dia, ao acordar com a luz do sol invadindo o apartamento pela varanda e iluminando o quarto inteiro, Kurogane olha abre os olhos bem devagar e vê bem na sua frente e agarrado á ele, Uriel. Os dois estavam abraçados, a cabeça de Kuro estava apoiada no braço de Uriel, seu braços estavam encolhidos e juntos um próximo do outro enquanto o outro de Uriel, estava por cima de Kuro. O rosto de Kuro estava próximo do de Uriel. Sua respiração estava calma e seu rosto tranquilo enquanto dormia. Kuro levanta-se um pouco e olha para Uriel de cima. Os raios solares interagiam com os cabelos de Uriel e o deixava muito mais bonito.

-‘É verdade... – Kuro pensa – adormecemos assim ontem.....’

         Alguns segundos depois, Uriel acorda e Kuro olha fixamente para os olhos de Uriel. De um tom verde, eles ficam cinzas e logo depois verdes outra vez.

-Bom dia Kuro..... –Uriel fala.

-Bo-bom dia.... – Kuro fala e levanta-se – vou preparar algo pro café.

-Tudo bem...

         Alguns minutos depois, Kuro coloca dois pratos no balcão junto com duas xicaras de suco. Uriel, que estava do outro lado sentado diz.

-Panquecas quadradas?

-Haha – ri – não, dessa vez é um sanduiche, por que acordamos tarde e eu tenho que trabalhar em 30 hora... – da algumas mordidas no sanduiche.

-Vai chegar cedo hoje?

-Acho que sim.

-Que bom! – sorri e começa a comer.

-Hum....vou lhe trazer uma surpresa hoje.

-Uma surpresa? Que legal!

         Kuro sorri, come rapidamente seu sanduiche, se troca e vai para a porta colocar seus sapatos.

-Uri-chan, tranque a porta depois que eu sair, não á abra pra ninguém, somente pra mim, tudo bem?

-Tá...

         Rapidamente Kuro vira-se e vê Uriel atrás de si. Com uma face um pouco triste.

-Está tudo bem? ‘ Você quer me matar?’

-Só mais uma pergunta....vocês, moravam aqui?

         Kuro estranha por um momento, porém logo entende.

-Não...eu me mudei faz um ano pra cá.....aquela cama, também não dormi com ninguém lá se é o que quer saber...

-Nã-não, você entendeu errado...

-Tudo bem, não estou zangado.

-Só achei, que se fosse aqui, você poderia ter varias lembranças ruins e... – fica preocupado.

-Está tudo bem, eu já disse, agora termine seu café, volto em 5 horas. – vira-se para a porta.

-Espera... – abraça Kuro por trás – tenha um bom trabalho.

-O-obrigado... – fica vermelho.

         No trabalho, Kurogane fica animado e serve cada cliente com um sorriso lindo no rosto. Susy olha para ele e diz.

-Então o gatinho acordou você hoje?

-Não.... – Kuro diz sorrindo para ela – mas ele é muito gentil comigo...

-Um gato? – Dianne pergunta – como ele pode ser gentil?

-Ele apenas escuta o que falo...

-Eu posso escutar você a hora que quiser meu bem! – Susy diz – é só dizer a hora e o lugar.

-Sei que você não quer apenas me escutar Suh, mas, agradeço mesmo assim.

-hahahahaha – Dianne ri – você foi dispensada.

-Não pode-se dizer que não tentei... – Susy diz – mas amo você mesmo assim Kuro-chan – beija a bochecha de Kurogane.

-Também gosto de você Suh!

-E eu? – Dianne pergunta com carinha de choro.

-Gosto de você também Dih! – Kuro fala – gosto de ambas, vocês são minha família, as considero muito.

-Ooooh! – ambas dizem e o abraçam.

-Voltem ao trabalho! Deixem Kurogane trabalhar. – Joy aparece e diz.

         Ambas voltam ao trabalho e Joy diz baixinho no ouvido de Kuro.

-Preciso falar com você depois do trabalho.

         Kurogane não entende muito bem, assente com a cabeça e volta a atender um cliente. Depois do trabalho, Kuro e Joy ficam sós no vestiário.

-Então Joy – Kuro diz – estamos sós. O que queria falar?

-Kuro, vou direto ao assunto.... – Joy fala e se vira para Kuro – estou apaixonado por você, desde a primeira vez que nos encontramos....sempre estive gostando de você e eu apenas queria que soubesse e é claro...se eu tiver uma chance, mas, bem...eu aceito apenas a sua amizade...e...bem... – cora.

         Kurogane ouve atenciosamente e tenta não falta com respeito para com Joy. Sorri e diz.

-Agradeço pelos seus sentimentos por mim Joy, sei que eles são sinceros, mas, depois do que aconteceu eu não tentei uma única vez ficar com outra pessoa...e agora, eu estou realmente gostando de uma pessoa.....espero que me entenda.

-Cla-claro que sim, eu entendo, se essa pessoa te magoar ou algo do tipo, por favor me conte.

-Sim, afinal, você é meu melhor amigo.

-É... – esconde disfarçadamente um jornal – tem assistido jornal ultimamente?

-Não... por que?

-Nada....só perguntei por perguntar.

         Kuro vai pra casa e ao sair, Joy encontra Dianne e Susy.

-Então – Dianne diz – vamos beber? Você levou um fora não é?

-É...você duas sabem... – Joy diz um pouco desanimado – o que aconteceu hoje não é? No jornal?

         As duas se entreolham e ficam tristes.

-Eles não podem se ver.... – Susy fala – se, eles se verem....o que vai acontecer com Kurogane?

-As vezes a policia é tão injusta.... – Dianne fala.

         Em casa, Kuro entra, vê como sempre tudo bem limpo e Uriel vidrado na televisão. Ao ver Kuro entrando, Uriel desliga a TV e diz.

-O que vamos almoçar?

-O que quer comer?

-Uma fatia de bolo e panquecas.... – sorri.

-Isso não é almoço....haha.

-Não?

-Mas, hoje vamos abrir uma exceção....estou cansado. Você faz as panquecas e eu o suco e corto o bolo.

-Tudo bem!

         Após terem um divertido almoço, Uriel coloca na ponta do dedo glace e passa no nariz de Kuro.

-Hei! Uri-chan! – estava com as mãos ocupadas.

         Um riso farceiro, Uriel lambe o glace de um modo sexy, inocente e preciso. Kuro fica vermelho como um pimentão.

-O que foi isso? – Kuro pergunta.

-Vi hoje na TV, achei que seria legal fazer....

-Que tipo de programa você anda assistindo? – ainda vermelho.

-Não sei, depois disso eles faziam isso...

         De repente, Uriel pega a bochecha de Kuro e a ergue um pouco. Uriel abaixa-se e beija Kuro. Um beijo com direito a língua e tudo. Kuro fica sem saber o que fazer, coloca as louças que estava carregando na pia e empurra de leve, Uriel.

-O que você......? – olhando para os olhos de Uriel.

-Um beijo, lembra-se?

-Fez isso por que achou que seria legal não é?

-Não...na verdade eu...

-Desculpe – vai na direção da porta – eu acho que esqueci algo no trabalho, não demoro.

-Espera, Kuro! – Kuro sai de casa.

         Trio aparece e diz.

-O que aconteceu?

-Acho que ele ficou zangado por te-lo beijado.

-É obvio! Um beijo tem muita importância para um Humano.

-Consegue me levar até ele?

-Acho que sim.

         Uriel, seguindo Trio, vai ao encontro de Kuro. Enquanto isso, Kuro vai até a praça e se senta em um dos bancos. A praça, como sempre estava deserta, exceto por um homem que vinha na direção de Kuro.

-Kurogane! – o homem diz e fica perto do garoto – quanto tempo...

         Ao levantar a vista, Kuro levanta-se e fica com o rosto amedrontado.

-Pablo.....? O que faz aqui?!

-Apenas lhe procurando...

-Como saiu da cadeia?

-Me comportei bem e ganhei liberdade condicional...e você, por que saiu do apartamento?

-Por que não queria ficar perto de nada que me lembrasse de você! – fala um pouco alto.

-Aquilo foi um erro, o que aconteceu foi um erro....vamos voltar Kurogane, sinto sua falta.

         De repente, Kuro solta um riso nervoso.

-Voltar?! Depois de me espancar por dois anos e quase me matar, me deixando com duas costelas quebradas, um pulmão perfurado e com um corpo cheio de fraturas... com medo de sair de casa durante semanas....e logo ao me ver diz que sentiu saudade e nem me pede desculpas?!? Quem você acha que eu sou? Ou melhor, quem você acha que é?!! Não sou um boneco!

-Vai me dizer... – pega no braço de Kuro e forçadamente o aproxima de si – que não gostou dos nossos dias juntos? Quando gritava de prazer e me dizia pra te foder mais forte?

         Kurogane, de uma hora pra outra fica mudo e aterrorizado. Ao ve-lo desta maneira, Uriel se aproxima dando um soco em Pablo, enquanto Kuro cai no chão. Uriel fica zangado ao estremo e seus olhos mudam de tom. Asas enormes brancas aparecem em suas costas, algumas penas se soltam e vão em direção de Pablo, as penas não acertam nele, porém ficam fincadas no chão ao redor dele.

-Nunca mais apareça na frente de Kurogane...ou se não – fica muito mais irritado – eu mato você!

         Pablo sai correndo gritando como louco, os olhos de Uriel voltam ao tom normal, e as asas desaparecem. Ao se aproximar de Kuro que estava no chão, Uriel diz.

-Está tudo bem, ele se foi....

         Depois de tocar no garoto, Uriel recebe uma tapa um pouco forte de Kuro. Kurogane está ainda perplexo e aterrorizado. Ao virar o rosto para Kuro novamente, Uriel faz um rostinho compreensível e carrega o garoto o colocando nos ombros.

-Hei! Uriel! Me solte – começa a bater nas costas de Uriel com suas mão – Solte-me! Agora!

         Com agilidade e rapidez, Uriel chega ao apartamento de Kuro num piscar de olhos. Uriel coloca Kuro na cama e o rapaz começa a se debater como uma criança. Não sabendo o que fazer, Uriel resolver fazer o que havia visto no filme, em uma situação similar, então, Uriel bate no rosto de Kuro e diz.

-Recomponha-se!

         Com pouco folego, Kuro olha para Uriel e começa a chorar.

-Perdoe-me.....me desculpe Uriel....

         Uriel abraça Kuro e diz.

-Tudo bem, tudo bem, eu estou aqui.....

-Uriel....Uriel....

         Depois de se acalmar um pouco, Kuro se distancia e limpa suas lágrimas.

-Me desculpe. – Kuro diz.

-Não tem problemas.,...está tudo bem, era ele não era? Aquele do qual você me falou...

-É...ele está solto.....

-Não tenha medo, eu lhe protegerei!

-Não precisa realmente fazer isso.....

-Sim eu preciso... – se aproxima de Kuro e ergue sua bochecha apenas um pouco – eu preciso por que, eu estou apaixonado por você....eu amo você Kurogane....

-Você o que? – se assusta e fica vermelho.

         Uriel abaixa-se e beija Kuro, desta vez, mais lento e mais doce.

-‘Aposto.... – Kuro pensa – que ele nunca fez isso....mas, já é a segunda vez comigo.... – fecha os olhos e abraça Uriel – então, como o nosso corpo pode ser tão sincero? Podemos não saber ou não lembrar, mas, ele lembra como se estivesse no automático....é incrível como ele pode ser assim.....tão sincero....’ 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será postado após avaliação ^~