Extra I
Ao chegar em casa, Makizawa direciona Hinato até
a sala e vai até o banheiro retirar as suas lentes de contato. Com os óculos, e
de roupas trocadas, o garoto vai até a cozinha e abre a geladeira. Ao ouvir o
barulho, Kusame que estava assistindo TV olha para o garoto e se surpreende.
-Pode ser almondegas?
-Desde que sejam com macarrão.... – fala baixo.
-Com macarrão? Espaguete?
-Pode ser... Não sabia que você usava óculos.
-Ah... Eu comecei recentemente... Minha mãe
mandou... – colocando os últimos ingredientes no balcão – eles e dois pares de
lente de contato – começa a organizar a carne dentro de uma tigela – ela disse
que a minha vista estava ruim quando me levou ao hospital a alguns meses...
-Eh.... Falando nisso... Você ainda não me contou
muito sobre os seus pais....
-Meus pais? – pensa e olha para ele – se for
falar de corpo, eu e minha mãe somos muito parecidos, ela também é ruiva, já o
meu pai.... – coloca vários temperos na tigela – Digamos que eu não gostar de
violência e não revidar quando se trata de mim é por causa dele. Ele é
extremamente medroso – ri – ambos quase não brigam, mas, quando se trata de
defender outra pessoa – olha para Hinato – ele provavelmente dá mais medo que
qualquer coisa. – termina de preparar a massa – quer me ajudar a fazer as
bolinhas?
Hinato se surpreende pela pergunta, sorri e
retira o terno ficando apenas com a blusa meia aberta e sem gravata.
-É claro! – diz arregaçando as mangas e indo em
direção ao outro garoto – mas, vou logo avisando que nunca fiz isso em toda a
minha vida.
-Não é difícil – o garoto lava a mão – apenas
faça assim – mostra como se faz – e coloque nessa bandeja – aponta.
-Ok...
-Ontem... Aconteceu alguma coisa?
-Hum? Ontem... Alguém da família fez besteira e
teve que ter um fim trágico – faz uma bolinha – então, quando isso acontece,
temos que ficar trancados em casa por ordens do velho..... – percebe o que está
dizendo – eu não deveria dizer isso a você....
-Não se preocupe... – olha para Hinato levantando
os óculos com o pulso direito – eu não ouvi você. – ri.
-Palhaço. – empurra o garoto, vira o rosto e
espirra.
-Parece que você vai ficar doente... É melhor não
ir a aula amanhã.
-Acho que não vou...
– funga.
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