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domingo, 3 de agosto de 2014

O Príncipe da Natureza - 1° Capítulo

1. O guerreiro de minha profecia.
 

Voltemos para a era de grandes heróis, vastos reinos, reis e rainhas espalhados por todas as partes em seus castelos. Assim era o planeta antigamente e é neste grandioso tempo em que nossa história se passa. 
Em uma tarde bem tranquila, numa estrada na floresta, andando com duas grandes “coisas” envolvidas em um pano suavependuradas em suas costas, um homem de porte alto e capuz suspira e para de andar por um momento. 
-Muito quieto.... – ele diz. 
De repente, ele vira-se rapidamente e uma pessoa cai em seu colo. 
-Mas o que diabos...! - o rapaz fala e sacode a pessoa - ei! Acorde! Hoe!  
Algumas horas depois, já estava escuro, apenas uma fogueira e a luz da lua iluminavam a floresta. Ao acordar de um sono perturbador o rapaz diz ao viajante que agora estava sem capuz. 
-Você....é você! 
O homem se assusta e diz. 
-O que? 
-O guerreiro de minha profecia....aquele que eu encontraria uma semana antes de meu décimo sétimo aniversário..... 
-Não estais falando coisa com coisa Madame. 
-Ah....posso parecer....mas não sou uma garota, me chamo Misaki Urano. 
O rapaz não acredita, Urano possuía um rosto extremamente mesclado, entre feminino e masculino, não era tão alto e o mais marcante em toda sua pessoa era seus longos – bem longos mesmo – cabelos brancos, suas vestes eram uma túnica larga branca e azul claro, porém, parecia que ele estava usando quatro roupas. 
-Nunca vi ninguém com essa cor de cabelo.... – o rapaz diz – você é estranho. 
-Por favor, deixe-me acompanha-lo! Prometo que não lhe serei um incomodo, por favor, a profecia dizia... 
-Que diabos de profecia esta falando garoto? Além do mais, sou um viajante solitário, não procuro companhia. 
-Mas eu.... 
-Acha mesmo que eu viajaria com alguém que topo comigo?! 
-E que mal isso tem? 
-Não confio nas pessoas, muito menos naquelas que acabei de conhecer. 
-Mas.... - pensa um pouco - Você cuidou de mim, mesmo não me conhecendo. 
-Isso é diferente. Não tive escolha. 
-Como não? Poderia ter me deixado lá! 
-Não vai me convencer. 
-Você tem uma marca em seu braço direito que foi feita por seu melhor amigo! – Urano diz sem hesitar e confiante – e, foi me dito que lhe reconheceria quando encontrasse você! ‘ por que eu iria... 
-Como você.....? – se assusta. 
-Por favor....  
-Ah droga! Que seja! Volte a dormir, você está pálido garoto. 
O rapaz se levanta e vai até uma árvore sem jeito e retrucando. 
No outro dia, alguns pássaros pousam nas mãos de Urano e começam a cantar. Ao acordar e vê-los cantando, se senta e diz. 
-Bom dia para vocês também amigos.... – acaricia um passarinho. 
-Além de estranho fala com pássaros? – o rapaz se aproxima e pergunta com algumas frutas em mãos, observa o garoto mais delicadamente – Mas, até que você não é tão mal assim. 
O garoto sorri, entretanto, os pássaros voam. Urano olha para trás como se estivesse sentindo algo e diz. 
-Eles me acharam... 
-Hã? 
-Eles estão aqui! 
-Eles que.....? 
Antes que termine sua pergunta, do chão, quatro homens surgem ao redor do rapaz enquanto que mais um aparece puxando o cabelo de Urano bem na raiz. 
-Ora, ora....pensou que ia fugir seu principezinho de meia tigela! – o homem que está segurando o cabelo de Urano diz. 
-Me solte! – Urano grita – Tiny me solte! 
Tiny sorri, ajeita o cabelo de Urano em suas mãos (consegue segurar todo o cabelo) e dá um puxão. 
-Você vem comigo garoto! O chefe está lhe esperando... 
-O que faremos com este aqui? – um dos homens que estava perto do viajante pergunta. 
-Boa pergunta.... – Tiny suspende o rosto de Urano em direção ao viajante  você viu seus irmãos e irmãs, pai e mãe, sua preciosa 
avó, principalmente, morrerem, um viajante a mais ou a menos não fará diferença..... Matem! 
-Não! – Urano grita como se estivesse com muita dor – é a mim que quer, ele não tem nada haver com isso! Por favor! 
-Hei! – o viajante diz – donzelas em perigo são o meu ponto fraco.... Não a machuque tanto – desembainha, do embrulho em suas costas, duas espadas – olhe e aprenda. 
O viajante fica numa pose incrível, suas roupas eram vermelhas com detalhes pretos, seu cabelo era loiro sua pele era um café com leite, em cada mão, segurava uma espada sem defesa, bonitas e bem feitas, pareciam forjadas por deuses. 
-Aquelas espadas... – Tiny fala – onde será que eu as vi....? 
Em movimentos impressionantes e rápidos, o viajante consegue colocar todos no chão. 
-Não tão rápido... – Tiny diz e assopra algo. 
-Agora... – o viajante diz com as espadas guardadas e virando-se para Urano – devolva-me. 
-Cuidado! – Urano diz. 
-Este príncipe não tem utilidades para você, então, não tem o por que ficar com ele – Tiny diz – além do mais, você já está morto. 
Sem mais nem menos, o viajante fica tonto. 
-O que....? 
-Um tranquilizante...? – Urano fala desacreditado – por favor, já chega! 
Um homem chega por trás do viajante com uma espada, Urano começa a se desesperar. 
-Não! Tiny! Faça-o parar!  
-Mate-o! – Tiny fala. 
Urano olha pelo chão e vê algo afiado, em um segundo, o garoto pega o objeto e o passa no cabelo rente onde Tiny estava segurando. Tiny reclama distraindo o assassino, Urano corre desesperadamente ao encontro do viajante. A medida que vai correndo, seu cabelo de tom grisalho passa a ser de tom castanho claro, alguns subordinados de Tiny levantam-se e vão em direção ao viajante. Urano grita com toda força, como se fosse uma ordem súbita. 
-AFASTEM-SE DELE!  
Como se uma bomba tivesse explodido, os subordinados são jogados a metros de distância do viajante, Urano agarra-se no viajante e diz. 
-Nos tire daqui! 
Num passe de mágica, ambos são cobertos por folhagens e desaparecem. Tiny fica puto da vida e diz. 
-ESPALHEM-SE! PROCUREM NUM RAIO DE 200 KM, ELES NÃO DEVEM ESTAR MUITO LONGE! ANDEM SEUS IDIOTAS! 
Em algum lugar, um lugar alto, ao abrir os olhos, o viajante está sentado no chão com Urano em seu colo. 
-Hei....Urano...  que....? Seu cabelo....? 
-Por favor.... – com lágrimas nos olhos se aconchegando no peito do viajante – deixe-me dormir.... Eles cuidaram de nós.... - adormece. 
-Eles?Hei! Não durma tão rápido!  

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