14. Sou frágil quando se trata de você.
Depois de
uma noite um pouco dolorida, Gion acorda na manhã seguinte sentindo um cheiro
maravilhoso de comida. Ao sair da cama, Gion sente uma pontada de dor em seu
braço
-‘ Eu acho que quebrei....ou torci? – fica parado na porta
do quarto – estou ficando maluco? Nunca achei que iria fazer uma loucura como
essa.....mas, por medo de perde-lo.... – vê Maru na cozinha – acho que.....’
Maru
percebe que Gion está na porta.
-Hei! Gion, já que está acordado, tome um banho antes que
nos atrasemos, o café está quase pronto.
Gion pensa
um pouco e ri. Maru percebe e diz.
-O que?
-Nada... – ainda rindo pegando uma toalha.
-Gion! – começa a ficar curioso – vamos! Me conta!
-‘Aah, então ele é curioso....interessante ’ Maru, não há
nada.
-Gion! – fica com uma expressão infantil-zangada.
Um pouco
surpreso, Gion automaticamente se aproxima de Maru e o beija. Rapido e
suavemente. Maru assusta-se e fica corado.
-Vo... – Maru tenta falar.
-Você faz uma expressão tão fofa e espera que eu não faça
nada? – sorri.
Maru fica
mais vermelho, porém, deita sua cabeça no peito de Gion, de uma forma, que ele
não veja seu rosto. Gion abraça Maru com calma, pois seu braço ainda estava doendo.
-Quando você acabou de falar – Gion diz gentilmente e um
pouco baixo – parecia que eu estava em um sonho, a pessoa que amo preparando
meu café da manhã, só faltou o “Bom dia amor” ou algo do tipo, foi por isso que
ri....
-Sua imaginação.....é um pouco....exagerada.
-Vamos nos atrasar.
Maru abraça
Gion de volta e vira seu rosto.
-Apenas....mais um pouco......
-Está preocupado? – pergunta, surpreso.
Sem falar nenhuma palavra, Maru
aperta um pouco Gion contra si.
-Maru, eu amo você.
-Como pode amar um garoto como eu?
-Do que está falando?
Afastando-se
de Gion, Maru fala.
-Vamos nos atrasar.
-Você está escondendo algo de mim novamente?
-Chegar atrasado – diz sério e olhando para Gion – agora é
esconder algo?
-Desculpe... – ainda mais surpreso – eu não me joguei de lá
pra te irritar!
-Não estou falando sobre isso! Mas se quer saber... – se
irrita – pare de impor seus sentimentos dessa forma sobre mim! – empurra Gion –
agora vai pro banheiro tomar um banho antes que eu tenha que obriga-lo! –
tentando controlar sua voz.
-Ma... – é interrompido.
-Vai!
Assustado e
muito impressionado, Gion vai para o banheiro. Mar por outro lado, apoia-se no
balcão respirando ofegantemente.
-‘ Sou indefeso – Maru pensa – na maioria das vezes, mas,
não me assuste e não me deixe preocupado....sou um problema – começa a chorar –
pra você....não é Gion! ’
Enquanto
isso, parado embaixo do chuveiro, Gion fica pensativo com dificuldade de se
mover.
-‘ Não que ele irritado não seja fofo, porém, acho que
exagerei....meu braço.....está doendo tanto.....’
Na escola,
Maru fica calado e Gion fica com a cabeça baixa na carteira. De repente, o
professor se irrita com Gion e diz.
-Gion! Se você quer dormir – joga uma bola de papel em Gion,
que, se espanta e olha para o professor bocejando – vá para a enfermaria!
Sem
pestanejar, muito obediente, o garoto levanta-se da cadeira e sai da sala. No
caminho da enfermaria, ao passar por uma sala, Nokun sai, o vê e diz.
-Hei! Gion! Como está?
Gion para
de andar ao ouvir a voz do garoto, escora-se na parede e desliza até o chão.
-Gion? – vai até o garoto no chão preocupado – o que
aconteceu?
-No...Kun... – Gion diz.
Nokun ajuda
Gion a chegar na enfermaria.
-Foi uma vertigem – diz a enfermeira – ele, precisa
descansar, o braço que sofrera uma leve torção, agora está com uma torção um
pouco elevada, vou lhe dar uns remédios, vai aliviar a dor por agora, e em
casa.
Nokun vai
até Gion e pergunta.
-Você e Maru brigaram?
-Mais ou menos isso.....ele lhe contou algo? – Gion
responde.
-Não, eu advinhei...
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