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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Choro de um Yakuza - 1° Capítulo



            1.       Nos conhecemos.


Em um baile, no centro da cidade de Nova York, onde secretamente a máfia japonesa e local estavam negociando, mas, algo chama a atenção de todos no local. De uma porta surge uma mulher alta, jovem, com cabelos longos, porém, presos de uma forma que valorizava seu busto bem dotado. Sua cintura, ou melhor, seu corpo era de se causar inveja a qualquer uma que lá estava. Seu vestido azul com pedrarias cintilantes, seu tom de pele branco delicado, seus olhos azuis com detalhes laranja, lhe davam um toque de nobreza e superioridade. Tanto em seu lado direito, quanto em seu lado esquerdo, dois homens de terno preto – não deixam de ser bonitos também – estavam lhe escoltando até uma escada. Todos os olhares do salão eram para essa mulher. Um de seus guardas pergunta.
-Aniki* está bonita como sempre.
-O que quer dizer com isso Tsune? – a mulher pergunta subindo as escadas.
-Está chamando atenção.
-Aah, isso....
-Ela sempre faz isso Tsune. – o outro guarda diz.
            Depois das escadas, a mulher entra em uma sala, onde, a redor de uma mesa estavam cinco homens sentados bebendo, fumando e discutindo, dizendo.
-Não acredito que começaram sem mim. – uma voz calma surge daqueles belos lábios.
-É claro que não – um homem fala – linda como sempre Sam-Sama.
-Cavalheiro de sua parte Pedro, desculpe o atraso.
-Faço o que posso.
-Deveria treinar mais um pouco.
-Já está me deixando em baixo?
-Sabe que não é de meu feitio.
            Outro homem, com semblante zangado, levanta-se e bate na mesa.
-Demora mais de uma hora e ainda tem coragem de ficar brincando?
-Calminha.... – um rapaz de aparentemente mesma idade de Sam aparece e diz – Senhor Demétrio, isso é maneira de tratar uma dama? Tenho certeza que ela tem motivos o suficiente para explicar sua demora. – aproxima-se de Sam e lhe beija a mão.
-Grata em lhe conhecer. – anda e tropeça.
            Cai nos braços do rapaz onde fica por alguns segundos.
-Obrigada.
-Disponha.
-Até uma Yakuza tem direito de se maquiar as vezes. – um outro homem diz.
-Vamos ficar discutindo por minha demora, ou beleza..... – Sam diz – ou trataremos de negócios?
-É assim que se fala querida. – Pedro fala.
            Depois de trinta minutos conversando, todos chegam á um ponto em comum, porém, Demétrio fica inquieto.
-Não gosta da decisão Demétrio-san? – Sam pergunta.
-Não gosto de sua calmaria princesa. Uma mulher resolvendo esses tipos de negócios tão bem, me dá nos nervos.
-Devo tomar isso como um elogio?
            Em toda a negociação, Sam não muda de expressão.
-Ainda mais uma mulher que não demonstra sentimentos.
            Sam levanta-se da cadeira onde estava sentada, vai até o rapaz que a defendera antes ficando atrás dele e diz.
-Faltou verem uma página do documento que têm em mãos cavalheiros – todos viram a página.
-Mas, - o rapaz diz -  no meu não tem.
-No seu não é preciso. – Sam diz e encosta uma PP7 na cabeça dele – você sabe muito bem o que está escrito. Meu atraso cavalheiros, foi por me desentender com uma viatura da polícia lá fora, que por um acaso, estava pensando em invadir por que alguém é infiltrado....
-Hei hei! – o rapaz diz.
-Com medo oficial Robert? – empurra a cabeça dele com a arma – podem fazer o que quiserem.
            Sam entrega sua arma á Tsune e quando o oficial ia puxar sua arma, percebe que já não está mais lá.
-Achou mesmo que estaria no mesmo lugar? –  Tsune abre a porta e Sam passa por ela.
            No carro, na ponte de N. Y. , Sam diz.
-Pare o carro.
-Mas, Aniki... – Tsune diz.
-Pare.
            Quando o carro para, Sam sai, acende um cigarro e anda até a beirada. A pista estava deserta já que, estava muito tarde. De repente, Sam a vista uma garota pronta para pular da ponte, chorando. De vagar, com um longo casaco cobrindo seu traje, Sam diz.
-Bela noite para pular em uma água gelada que, consideravelmente, levaria você a morte.
 -Nã-não tente me impedir. – a garota diz.
-Longe de mim....só estou caminhando um pouco, posso perguntar o por que choras e o por que da súbita vontade de se matar?
-Minha mãe......que era minha única família......morreu.....no voo de ontem.....minha casa vai ser tomada de mim....fui demitida.....não tenho razão nenhuma para viver....
-Interessante. Meu namorado e meu melhor amigo morreram naquele acidente também. Hoje tive um dia cheio, sou dona de muita grana e o fato de você chorar tão intensamente e querer tirar sua própria vida por outro ser humano é algo muito interessante.
-É tão interessante assim me ver chorar?
-É....afinal, tento fazer isso desde do dia em que nasci.
-Ah.... – se assusta.
-Faço-lhe uma proposta, você pode se jogar e desistir da sua vida dessa maneira fútil, ou, trabalhar pra mim – estende sua mão para a garota.
-Como pode oferecer emprego para alguém que nem conhece?
-Seu nome?
-Marina.
-O meu é Samantha, Sammy se quiser. Agora que nos conhecemos, quer trabalhar pra mim?
-Oh.... – sorri com lágrimas caindo – sim!
*E foi assim que eu á conheci.....em meio a mentiras e desilusões, ela virou minha luz....mal posso esperar pelo o que vai acontecer.*

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