Ainda no mesmo dia, porém depois que Karin foi embora, Marina fica na sua mesa no escritório e Samantha havia saído com Sagane quando alguns homens entram no escritório. Todos os três de terno, mas, um destacava-se com o terno do corpo azul. Marina levanta-se e ao percebê-los, todos os homens que faziam parte da equipe e estavam sentados, levantam-se e vão para o meio do escritório bem á frente da mesa de Samantha, Marina se aproxima deles e pergunta.
-Algum problema, cavalheiros? Samantha não está, então terão que vir em outro momento.
-Por acaso alguém perguntou algo pra você anã?! – o homem de terno azul diz zangado.
-Olha como fala com uma das nossas, Matsumoto – Tsune diz – afinal, não passa de um intruso aqui.
-Você é quem deveria tomar cuidado – Matsumoto fala – seu idiota, não é atoa que todos vocês estão trabalhando para uma merdinha de primeiro ano e nesse chiqueiro ridículo também.
-Hei! Olha como fala! – Norito diz – você não tem nenhuma moral pra dizer isso, afinal, é um filhinho de papai mimado e que só trabalha por que o papai deixou.
-Norito..... – Tsune murmura.
-Hunpf! – Matsumoto diz – você não pode falar nada seu bicha.... Transa com meio mundo e fica nessa? O que acha de sair comigo hã? Te fuder deve ser muito legal, serei carinhoso.
-Então gosta de bichas? Só faltava essa... – Norito fala muito zangado – Filhos da puta como você não me excitam nem um pouco, desculpe.
-Deveria tomar cuidado, ele pode acabar te fudendo Matsumoto. – Shimura diz com sarcasmo.
-Isso é o que vamos ver depois de eu te amarrar e fazer você gritar de prazer, meu pai disse de como você gosta do sexo.... Ainda é a mesma coisa? Sado-Masoquista? Gosta da porrada e da humilhação... É um bosta mesmo.
Tsune já estava pirando de raiva, porém antes que ele fizesse algo, Marina corre, impulsiona-se e dá um gancho em Matsumoto com toda sua força. O homem cai no chão atordoado, Marina respira fundo e todos ficam paralisados olhando para a garota.
-COMO PODEM DEIXA-LO FALAR TANTA BOBAGEM?! – zangada.
-Não devemos.... – Tsune diz.
Um dos homens de terno puxa Marina e soca a face dela acompanhando com uma joelhada. Todos com a raiva na garganta olham para Tsune.
-Foda-se! – Tsune fala e corre dando um soco em quem bateu em Marina.
Rola uma pancadaria geral. Marina bate em muitos também. Entretanto, a porta abre-se, Samantha vê aquilo e diz.
-Estão dando uma festa e nem me convidam?!
O clima fica pesado, todos param e se separam. Samantha olha Marina e vê o rostinho belo da garota com uma marca. Serra os olhos e continua.
-MAS QUE PORRA É ESSA!? SE O VELHO DESCOBRE QUE ESTÃO BRIGANDO, ELES MATAM TODOS!
-‘É a primeira vez que Samantha chama um palavrão tão alto.... E não parece tão baixo saindo dela.....’ – Marina pensa impressionada.
-Você precisa disciplinar esses seus porcos... – Matsumoto diz.
-Preciso... – fica na frente de Matsumoto – disciplinar você seu verme imprestável e insolente!
Samantha rapidamente soca Matsumoto que cai desmaiado. Todos dão um passo pra trás com medo, Samantha exalava uma aura assassina. Ela aponta para os homens de terno e diz.
-Levem esse idiota daqui sem reclamar. Ou, se quiserem o mesmo destino, é só dizer.
Os homens pegam Matsumoto e vão embora. Samantha se aproxima de sua equipe, sem querer ficar ao lado de Marina, Tsune se aproxima e diz.
-Ainda bem q.... – é interrompido.
Samantha o recebe com um tapa bem forte, Tsune, se desequilibra, cai no chão e levanta-se logo, ficando com a cabeça baixa. Samantha diz.
-MAIS QUE MERDA PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?! SABE QUE BRIGAS NA FAMÍLIA SÃO INACEITÁVEIS PORRA!
-Peço perdão, isso não irá mais acontecer! – Tsune fala e se curva.
-Mas, Aniki – Norito diz – nós estávamos quietos, eles vieram e..... – olha para Marina que estava zonza.
-NÃO ME VENHA COM ESSA DROGA DE EXPLICAÇÃO NORITO, POR QUE, APOSTO QUE FOI VOCÊ O PRIMEIRO A BRIGAR COM AS PALAVRAS! – Samantha fala irritada – Agora vocês serão punidos!
Todos ficam brancos. “Punição”, para Samantha era dar 100 voltas em 3 quarteirões, jogar roleta russa 1 vez e malhar cada parte do corpo com 300kg, tudo isso em menos de uma hora, quem não conseguisse era torturado por Samantha. Ou, simplesmente, para escapar disso, deveria desafiar Samantha e vencer - morrer tentando. Marina olha para todos e pisca para eles. Eles não compreendem, porém, ela cai em cima de Samantha com a mão no peito.
-Doí....
-Hã? – Samantha a segura e diz – o que doí?
-Meu peito e minhas costelas, levei muitos socos nesses lugares.... – olha para Samantha com dor.
-Eu vou te levar pro hospital. – Samantha falar preocupada.
-Não.....me leve pra casa....por favor....
Samantha coloca Marina em seu colo como uma princesa. Marina com cabeça baixa, faz um sinal de silencio quando vê a preocupação do grupo e pisca novamente. Samantha vira-se para a porta, começa a andar, Sagane abre a porta e ela vai embora.
-Impressão ou ela fez aquilo para nos salvar? – Shimura pergunta.
-Passo a amar Marina... – dois rapazes dizem.
-Toy, Bono... – Tsune fala – não se iludam....Samantha mata vocês.
Em casa, Marina acorda e vê sua mão e sua barriga enfaixada. Tenta se mover, porém, doí muito e dessa vez, não era fingimento.
-‘Eu estava fingindo – Marina pensa – mas..... Eu tinha mesmo fraturado algo... Com o sangue fervendo eu nem senti....’ – senta-se com dificuldade na cama olha para o lado.
Na instante ao lado da cama havia um jarro com rosas e uma caixa de bombons. Marina não liga para o doce, porém, fica fascinada com aquelas lindas rosas, sorri e começa a toca-las. Samantha entra no quarto e pergunta.
-Gostou?
-Elas são lindas....
-São pra você.
Marina cora e olha para Samantha, essa que aproximava-se da cama para sentar-se nela.
-Obrigada, mas, não é com rosas que vamos fazer as pazes.
-Sempre existem Tulipas, orquídeas, girassóis....
-Não preciso disso tudo. – desanima-se.
-Mari, sei que a culpa é minha, estava tão zangada e com você o protegendo me subiu a cabeça..... Pra completar, Karin ainda beijou você! Eu não admito isso.... Estou enlouquecendo. – abraça Marina.
-‘Ela me chamou de Mari...?Será que ela viu?’ você por um acaso viu....? - afasta Samantha.
-Claro, notei sua falta e quando vi vocês duas no chão......Só não avancei por que você tinha á convencido....
-Você é estranha.
-Só, vamos ficar de bem ok? Eu não quero ficar brigada com você...
-Tá..... Também não quero ficar brigada com você.
Samantha senta-se direito na cama, dá um selinho em Marina e diz.
-Me conte o que aconteceu.
-Hoje?
-Sim.
-Bem.... – depois de um breve resumo – foi isso.
-... – suspira – Ah... Norito deve ter ficado furioso..... Tsune meu rapaz, quanta paciência..... E você é bem impulsiva.
-Aquilo foi.... Horrível só de se ouvir.... Odiei aquele homem por cada palavra.
-Todos o odeiam.... Mas, não podemos fazer nada quanto a isso.
-Entendo..... É uma pena.
-Que bom que não ficou muito ferida, Tsune sabe que não deve acontecer essas brigas... – coloca a mão nos lábios – desculpe por falar tais coisas naquela hora.... Quando fico irritada dessa forma minha educação vem em último lugar.
-Não se preocupe, está tudo bem.... Foi interessante. – sorri – ‘fico pensando o quão irritado e o quanto Tsune estava se segurando....’
-Interessante? – olha para Marina.
-Bem, pude conhecê-la melhor... Um lado seu que ainda não havia conhecido.... 'ela sempre é tão educada e refinada...'
Samantha aceita o impulso de seu corpo e beija Marina. O corpo de Marina reage quase instantaneamente ao beijo de Samantha – ao corpo dela em si.
*Meu corpo é tão sincero.....não sei como e por que isso ocorre mas, de certa forma eu nunca tinha percebido como o meu corpo poderia ser tão sincero, é como fome sem vontade de comer....sinto que é errado fazer isso, quero parar.....mas, meu corpo reage ao dela como se fosse a coisa mais normal do mundo....o que faço? Isso tudo é tão novo pra mim....*
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