8.Irmã?3° lição.
Depois de
um dia cansativo de trabalho, Uriel chega em casa e não encontra Kurogane. Trio
aparece e diz.
-O que há Uri-chan?
-Há algo estranho no ar....Kuro ainda não chegou em
casa.....
-Está certo, não sinto sua presença aqui....uma leve, porém,
isso foi por que ele esteve de manhã e apenas de manhã aqui.
-Consegue rastreá-lo como da ultima vez?
-Se eu fizer isso outra vez.... – fica preocupado.
-Eu sei, porém, é um risco que temos que correr, certo? Algo
está errado aqui, sinto isso.
-Apenas....faça o caminho que ele faria.
-Ok.
Enquanto
isso, Kurogane abre seus olhos devagar e é tomado por uma dor de cabeça
horrível. Ao acostumar a vista, percebe que está nu, amordaçado e amarrado em
uma cama. Kuro senta-se e olha ao redor. Um quarto pouco claro e com poucas
coisas era o local que se encontrava e em uma cadeira um pouco distante da
cama, sentado de uma forma formal, Pablo estava apenas a observa-lo.
-Eu disse que poderia levantar? – Pablo pergunta.
Kurogane se
desespera internamente, seu corpo começa a tremer e seus olhos a lagrimar.
-‘Oh não..... – Kurogane pensa – vou passar por aquilo outra
vez? Justo quando pensei que estava bem....por que?’
Pablo se
levanta, tira a blusa e abre o fechicle da calça. Se aproxima da cama e diz.
-Não entendo por que não me quer mais....nós nos amávamos
tanto.....você gritava de prazer e me pedia por mais – passa a mão pela coxa de
Kuro e aperta – e, ainda me lembro de todas as suas reações...
Kuro afasta
sua coxa. Pablo se irrita e dá uma tapa com força no garoto.
-Eu não queria – Pablo diz – ser violento, mas, já que você
insite.
A força,
rudemente e cruelmente, Pablo força Kuro a transar com ele. E, o pobre garoto
não faz nada além de chorar. Com tanta dor em vários locais, Kuro desmaia.
Depois de alguns minutos recobra a consciência e Pablo diz.
-Você é o errado dessa por** toda! – puxa o cabelo de Kuro
para trás erguendo a cabeça do garoto – fiz algo errado, mas ai, você me troca
por um carinha novo que não sabe satisfazer-lhe? Veja! – enfia o dedo no bu**
de Kuro – vocês ainda nem transaram! E acho bom, por que prova que essa merda
ainda é minha. Somente eu sou seu dono! – Joga a cabeça de Kuro que bate na
parede.
Depois de
alguns segundos, alguém bate na porta e diz.
-Serviço de quarto.
-Eu não pedi nada, Vá embora! – Pablo grita.
-Ganho um brinde por conta da casa senhor!
-Um brinde? Não estou interessado.
A porta é
arrombada e Uriel diz.
-Eu não perguntei se está interessado senhor!
Ao ver o
estado de Kurogane, uma raiva sobe sobre seus corpo, um desejo incontrolável de
querer acabar com a vida daquele ser humano era incontrolável.
-Vai querer lutar? – Pablo pergunta – você não é homem pra
me enfrentar!
-Quer aposta? – a cor dos olhos de Uriel modifica – isso não
vai durar muito.
Pablo vai
para cima de Uriel, insinuando um soco, que se defende com o braço, puxa Pablo
e lhe dá um chute certeiro no peito com força, tanta força, que Pablo para na
parede do quarto. Uriel vai até Kuro e retira a mordaça.
-Consegue andar? – Kurogane pergunta preocupado.
Antes de
ouvir a resposta de Uriel, Kurogane é agarrado por Pablo por trás, esse que,
começa a enforca-lo. Kurogane fica perplexo e não sabe o que fazer. Uriel se
impulsiona para trás e ambos caem em cima de uma mesinha baixa e pequena de
vidro. Pablo age muito rápido, pega um pedaço de vidro e crava em Uriel.
-Não! – com uma voz rouca Kuro grita – URIEL!
Uriel não
se dá por vencido, dá uma cotovelada em Pablo, que, por estar sem camisa sentiu
bastante, vira-se e dá um murro certeiro.
-Esse é por Kurogane, - lhe dá outro – esse é pelas coisas
que fez com ele e – da mais um – esse é por me deixar sem paciência!
Pablo
desmaia, Uriel levanta-se tira as amarras de Kuro e ajuda o garoto a colocar
suas roupas.
-Uriel, você está bem? Precisamos ir á um hospital! –
atordoado.
-Não precisamos....
Ao ouvir
essas palavras, Kuro não aguenta mais e desmaia.
Algumas
horas depois, Kurogane acorda e sente apenas o seu rosto dolorido, seu corpo
estava bem. Ao olhar para o lado, Uriel estava sentado no chão, segurando sua
mão, dormindo. Trio desesperado aparece e diz.
-Rápido! Faça um curativo nele! Ele está perdendo muito
sangue!
Kuro
assusta-se, levanta e vê uma poça de sangue um pouco abaixo de Uriel. Uriel
acorda e diz.
-O que perdi?
-Sangue, literalmente. – Kuro diz – consegue se levantar?
-Acho que sim.
Uriel
levanta com um pouco de dificuldade, Kuro lhe traz uma cadeira e o garoto
senta.
-Preciso fazer um curativo.
-Tudo bem..
Uriel
estava próximo da cama, então, Kurogane senta-se nela para fazer o curativo.
Com um pouco de cuidado, remove o vidro e começa a tratar o ferimento.
-Me desculpe.... – Kuro fala – foi minha culpa.
-Não, não foi. Ele raptou você não foi?
-É.... – fica triste – e você acabou se machucando por
isso......
-Não se preocupe, se for por você, eu não me preocupo.
-Isso é loucura.
-Não é. Amo você e faço o que for necessário para
protege-lo.
-Sei... – fica vermelho.
Trio
desaparece. Uriel respira fundo.
-O gerente disse que posso trabalhar dois períodos se eu
deixar tudo organizado para o próximo.
-Le...gal....
-Kuro? Sabe, fico feliz por estar bem e aqui ao meu lado.
Kuro
termina de costurar.
-Acho que não foi nada grave, o pedaço de vidro não era tão
grande então, acho que não chegou a ferir nenhum órgão interno.
-Kurogane. – ergue o rosto do garoto.
Lágrimas
desciam pelo rosto dele sem parar.
-Eu não sei o que vou fazer...... – Kuro diz chorando – em
toda minha vida quando acho que não vai ter mais nada ruim acontece algo......e
dessa vez afetou você.....o que eu faria se você tivesse morrido?
-Eu estou aqui não estou? Então não pense nisso, pense agora
em “o que vou fazer agora já que está vivo”.
-Certo.... – limpa as lágrimas e sorri – você....agiu bem,
por um momento, achei que você iria mata-lo.
-Eu ia.
-Hã? – se assusta.
-No momento não pensei que ele era uma criação do pai ou
algo parecido, só de lhe olhar, me subiu algo e eu queria acabar com a vida que
um dia foi entregue á ele.
-Mas, então, o que te fez parar? – preocupado.
-Ele ter desmaiado....pensei que estava morto por um
instante.
-Você, não pode matar!
-Só por que sou um anjo?
-Não! Não tem nada haver com isso. Acha certo tirar a vida
de uma pessoa, mesmo que, ela tenha lhe feito tanto mal? Isso é... – olha nostálgico
para o ferimento – além de maldoso, um crime para consigo próprio.
-Eu sei....desculpe.
-Sei como se sentia, e, não foi sua culpa.
Ao terminar
o curativo, a campainha toca e Kuro vai atender.
-Sim?
Uma garota
muito bonita, muito parecida com Uriel e sua mesma cor de cabelo. Uriel sai do
quarto se aproxima da porta e pergunta.
-Que....? – se interrompe – Nitiel?
-Olá Uriel – Nitiel diz – já faz um tempo.
-Vocês se conhecem? – Kurogane pergunta.
-Sim....ela é minha.....irmã.....Nitiel este é Kurogane,
Kurogane esta é Nitiel.
-Irmã? – Kuro repete.
-Então este é o pirralho humano com quem vive?
-Nitiel! – repreende – Não fale assim!
-Não haja como irmão mais velho, pois você passou desse
posto desde que se jogou.
Olha com sarcasmo para Uriel.
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